Guardachuvadelaura
fevereiro 24, 2018
RICA BANDIDAGEM
A Lava-Jato do Rio
prendeu o presidente afastado da Fecomércio Orlando Diniz. É acusado de desviar ao menos R$ 3 milhões do
Sesc e do Senac, através de notas frias.
Fazia parte do esquema de Sérgio Cabral.
AH... SEMPRE TEREMOS O CINEMA!
Assisti, quase, a todos os filmes que concorrem ao Oscar
2018:
No cinema , o tema da solidão em “A Forma da Água”, de
Guillermo del Toro, adorei. Lidera a disputa, concorrendo em 13 categorias. Mas
vai bater de frente com “Três anúncios para um crime", que assisti no hd do meu amigo, assim como “O destino de uma nação” com um brilhante Gary Oldman vivendo Churchill. Vi também piratamente "Dunkirk" e “The Post: a guerra secreta”, com Meryl Streep, mostrando o seu melhor. Uma aula
de jornalismo! Ela ou Frances McDormand embolsam a estatueta?
Sufoquei o choro em "Mudbound:
lágrimas sobre o Mississipi". Amei “O
Artista do Desastre”!
Tentei ver "Lady Bird: é hora de voar" e “
Snowman”...
Falta assistir "Me
chame pelo seu nome" – meu amigo gay detestou.
Ainda quero ver "Corra!",
"Trama fantasma", "Eu, Tonya".
Aproveitei o hd para curtir “Detroit em Rebelião”, drama
baseado em fatos reais ocorridos em 1967. E
“O jovem Karl Marx”. Ambos, excelentes. Ambos, inspiradores.
Cinema, ah... Nada me aliena tanto quanto o cinema!
fevereiro 21, 2018
ANGEL BOLIGÁN
O cartunista Angel Boligán Corban é cubano.
Em maio completa
53 anos.
Trabalha como Editorial Caricaturista no jornal EL
UNIVERSAL, revistas EL CHAMUCO, RELAÇÕES EXTERIORES LATINOAMÉRICA
e vários meios de comunicação internacionais. Considerado um dos maiores
cartunistas do final do século XX e início do Século XXI.
É um artista brilhante, um filósofo gráfico. Antes de eu
abandonar o feissibuqui, éramos “amigos” – o que muito me honrava. Salvei vários
cartuns...
AS TAQUAREIRAS
To no mato. Com o vento leste as taquareiras se inclinam, suavemente. Quando seus galhos tocam as outras árvores ao redor, parece um carinho nas árvores que plantei.
Parece beijar as copas da amendoeira, da figueira, da pata-de-vaca... que lutam para alcançar o sol e também chegar mais
perto do céu da praia da Ferrugem.
As taquareiras e as outras... Lembra um casamento, onde não
se sabe se o parceiro quer que o outro cresça e se desenvolva, ou se quer sufocar
a ascensão...
As taquareiras são as mais altas do meu quintal. Nem a
canafistula, ou será uma sibipiruna? - ganha dela. Aliás, essa que plantei entortou atrás
do sol. Procura por ele, desesperadamente.
As taquareiras formam uma comunidade verde, grandiosa.
Será
que as árvores ao redor sentem inveja delas?
Apenas a Peroba – se é que é... – rivaliza com as
taquareiras. O nativo, meu vizinho, chama de “Tanho”. Então acho que não é Peroba,
mas Tanho mesmo. Ou seria um Cedro?
Plantei paineira – cresce rápida, como uma filha que busca
sua independência.
Plantei vários ipês amarelo e um ipê branco – crescem devagar, como filhos
que não querem entrar na vida adulta...
Coqueiros e embaúbas adoram o meu quintal. Essas últimas guardam as formigas nos seus
corredores ocos. Não curto. Já pedi que fossem embora. Vivemos em guerra.
Tem outras árvores que crescem, mas tem vida curta. São meio
suicidas.