janeiro 11, 2023

O POVO

 

“Sem anistia e sem perdão

 o povo quer Bolsonaro na prisão” 

 

DO MEU BLOQUINHO


 Sinto-me vazia. Olho para a família, vizinhança, amigas, conhecidos – mudos e cegos. E risonhos... E tem o lajeadense internado várias vezes, a lajeadense cheiradora... O pó deve ter lambido os neurônios de forma irreversível.  Ou nunca tiveram. Sim, nunca tiveram. E tem a imprensa. Que sequer deu notícia da posse - do presidente ungido legitimamente pelas urnas. E que bota os machos a dizerem merda nos microfones todas as quatro horas da tarde. Gente que diz que no ataque terrorista havia petralhas infiltrados. Microfone para os estúpidos, laudas para os ignorantes. Gente que não entendeu o que estudou. Ou cursou na faculdadezinha à distância... E tudo ecoa nessa burguesia fedida.



E OS INVESTIDORES?


 

LUIZ CARLOS BORN

os patriotários


Há uma gente nojenta no Brasil.

Alguns são ignorantes que não estudaram história, mas há também, entre os fascistas brasileiros, os ruins mesmo, os mal intencionados, os de má fé, que se acham superiores e protegidos por Deus. 

São os fascistas, que se fingem de patriotas para parecerem melhores do que são aos olhos do povo. 

A extrema direita é a guerra, a história demonstra isso, pois sempre quer eliminar o outro, o diferente, aquele que contesta sua maneira de se posicionar na sociedade como superiores e dominadores. 

Jesus, ao seu tempo, denominou-os como "falsos profetas e fariseus hipócritas, túmulos bonitinhos por fora e cheios de podridão por dentro . . . "

SARAMAGO


 

BALADA DO DI CAVALCANTI

 



Amigo Di Cavalcanti
A hora é grave e
inconstante.
Tudo aquilo que prezamos
O povo, a arte, a cultura
Vemos sendo desfigurado
Pelos homens do passado
Que por terror ao futuro
Optaram pela tortura.
Poeta Di Cavalcanti
Nossas coisas bem-amadas
Neste mesmo exato instante
Estão sendo desfiguradas.
Hay que luchar, Cavalcanti
Como diria Neruda...


Poesia de Vinícius de Moraes, criada em 1963, 

publicada no livro Poesia completa e prosa,

em Poesias coligidas e enunciada

por Gláuber Rocha no filme: "Di Cavalcanti Di Glauber"


MARCELO ADNET


"No fim das contas, 

o bolsonarismo é sobre isso:

defecar no Portinari,

esfaquear Di Cavalcanti,

rezar pra pneu,

pedir ajuda a ETs,

bater em jornalista,

oferecer cloroquina pra ema,

boicotar vacinação

e idolatrar torturador.


Tudo isso, claro, em nome de Deus."


Cartum by Vitor Teixeira