fevereiro 01, 2012

RODOLF STEINER


Terapia:
Nego a submeter-me ao medo que tira a alegria da minha liberdade, que não me deixa arriscar nada, que me torna pequeno e mesquinho, que me amarra, que não me deixa ser direto e franco, que me persegue, que ocupa negativamente a minha imaginação, que pinta constantemente visões sombrias.

VOYEURS URBANOS

photo by João Correia
Desde o ano passado duas palavrinhas, ou dois temas, estão me chamando atenção: 
inspiração e alma.
Interligadas?
Ambas  associadas a criação. 

“ANTES DE BRANDO, DEPOIS DE BRANDO”


É o que pensa o diretor Martin Scorsese. Não sei de nada. Mas acabo de assistir o aclamado pela crítica cinematográfica Um Bonde chamado Desejo, com o ator em sua primeira atuação no cinema.  Mas não seu primeiro lançamento. Deixa pra lá. Quem se interessar que pesquise na wikipedia. Marlon Brando  é tudo aquilo que muitas mulheres esperam de um homem: lindo, tesudo e cafajeste. Mas ele é Stanley Kowalski e o verdadeiro Marlon Brando é bissexual, conforme minha intuição – e decepção -  e depois por  leituras na rede. Quando assisti o Ultimo Tango em Paris, um Marlon Brando por inteiro compareceu. Depois, em O Poderoso Chefão, o grande ator e o segundo Oscar.  Tentei postar um vídeo do filme, mas me foi negado.

E aqui para os melhores momentos brandianos: http://www.youtube.com/watch?v=BLjOoPp4nFo&feature=related

SOBRE A IMPORTÂNCIA DO DIÁRIO


“Estas poucas páginas vão ter assim o objetivo de ocupar o meu espírito para que ele não possa vagar por outros lugares.

 Me recomendaram também não destruir o presente caderno e não perder as folhas dele. É uma prova, pelo menos penso assim, de que se interessam pelo que eu posso escrever ou pelo menos pelo que eu vou querer mostrar dos meus pensamentos, das minhas impressões e da minha existência em geral. Vou levar em conta essa recomendação não só por obediência mas também porque estas linhas que batizei com o título pomposo de diário também vão poder me distrair quando mais tarde eu quiser relê-las.

(...)
Eu não escrevi a não ser para mim e não vou escrever a não ser para mim. Embora talvez fosse um exemplo salutar para muitos se dar conta de onde a preguiça, as más inclinações e a libertinagem podem levar.”

Do diário de Émile Nouguier na prisão de Saint-Paul:

 “Memórias de um pardal ou Confissões de um prisioneiro”,  iniciado em 3 de fevereiro de 1899 e encerrado em fevereiro de 1900, com sua execução na guilhotina. O livro foi publicado em 20 de março de 1998. 

AMO MAFALDA