julho 12, 2018

ABRÃO SLAVUTZKY

photo by George Zongolopoulo

“Somos sonhadores;
se não formos sonhadores,
não somos nada.”

ACADEMIA LITERARIA



A cadeira número 7 da Academia Brasileira de Letras vagou com o falecimento do cineasta Nelson Pereira dos Santos, no dia 21 de abril.  Uma próxima  eleição está marcada para o dia 30 de agosto.

São 40 cadeiras. A de número 7 tem como patrono,  Castro Alves. Só uma mulher sentou nela: a romancista e cronista Diná Silveira de Queiróz.

Estou na torcida por Conceição Evaristo, candidata a cadeira.
Também ela seria a sétima mulher a ocupar um lugar no meio daquele bando de brancos, bigodudos  e carecas literários.

Evaristo estreou na literatura no início dos anos 90, com obras publicadas na série Cadernos Negros. É mestra em Literatura Brasileira pela PUC-Rio, e doutora em Literatura pela Universidade Federal Fluminense.

Seu livro "Ponciá Vicêncio" foi publicados nos States e é sobre discriminação:racial, gênero e  classe.  A escritora dá aulas na UFMG como professora visitante.



Minha cidade também tem uma academia literária. Estou orgulhosa que passaram a perna na ABL: no dia 25, a doutora em Literatura Rosane Cardoso, professora na Univates e Unisc, vai assumir a cadeira 22. Algumas coisas já estão mudando na minha aldeia...Ufa!

DIA MUNDIAL DO ROCK


No show do Genesis, durante o  festival Live Aid, em Londres e na Filadélfia, Phill Collins  declarou aquele 13 de julho de 1985 como o “Dia Mundial do Rock”.
“Mas a data não é tão mundial assim – diz na revista Superinteressante - Nem os americanos nem os ingleses levaram a sério. Só brasileiros e as rádios rock do Brasil, desde aquela época, passaram a considerar esse o Dia do Rock” -  explicou o cantor, radialista, compositor  jornalista Kid Vinil,  autor do Almanaque do Rock, quando ainda vivo.

Como boa vinileira - pronto criei o termo - guardo os dois primeiros elepês de rock que comprei nos anos 70.

Beleza, né?

ROBIN & IVA


Um dia tudo se ajeita... Mas às vezes demora. Quem diria que minha cidade teria TRÊS teatros?!!

O mais antigo, do SESC. É o que traz as peças teatrais mais bacanas. Sem falar nas exposições!

O teatro da universidade, que deveria ter um nome, não só o sobrenome: Univates.  É muito profi, bonito, 1.100 lugares ou algo assim.
E o teatro da escola evangélica: uma pequena grande joia.

Abrindo  ( Um dia vi numa sala de musica sem graça dessa escola um dos maiores pianistas do mundo: Nelson Freire. Dias atrás esteve no Teatro São Pedro, em Porto Alegre. Com todas as honras & pompas – agora sim deveriam convidá-lo novamente, para reinaugurar o espaço)

Mas, quem passou pelo Teatro do Ceat foi o guitarrista Robin Barenjee que tocou com a banda Mr. Soul (Lajeado) e Kelly Matos (Estrela) num belo tributo à Amy Winehouse, de encher todos aldeões de orgulho.  Barenjee, uma simpatia, aceitou amizade no feissibuqui. No mesmo dia em que fiquei amiga da Iva, a senhora que mora no interior e nos fornece mel. Essas sutilezas da vida me enchem de alegria.

Um dia tudo se ajeita e vamos ter uma classe artística forte. É esperar o próximo século. Às vezes demora, claro, já escrevi, etc, etc...

GILMAR

Que linda vingança!

https://gilmar.blogosfera.uol.com.br/