Guardachuvadelaura
julho 24, 2020
DENIS RUSSO BURGIERMAN
“Vai ficar na História que, quando o Brasil enfrentou a
pandemia de 2020, COUBE AO EXÉRCITO BRASILEIRO operar uma intervenção no
Ministério da Saúde, EXPURGANDO OS EPIDEMIOLOGISTAS QUE TRABALHAVAM LÁ,
desarticulando seu plano de ação e trabalhando para adulterar dados, ocultando
mortes, PARA ESCONDER O FRACASSO GOVERNAMENTAL no combate à pandemia. (...)
O absurdo da situação é agravado pelo ridículo: generais
ficam dando pitos na imprensa para exigir que seja noticiado o número de
pessoas curadas, em vez de focar tanto nas mortes. (...)
O Laboratório do Exército parou tudo o que estava fazendo para
gastar milhões de reais de dinheiro público na produção em massa de cloroquina,
UM REMÉDIO INEFICAZ PARA A COVID E PERIGOSO PARA O CORAÇÃO, mas útil para a
propaganda política de Jair Bolsonaro.
Está sobrando cloroquina no mundo, por causa dos maus
resultados do remédio no tratamento da doença - O BRASIL ATÉ GANHOU ALGUNS
MILHÕES DE DOSES GRÁTIS DO GOVERNO AMERICANO, QUE ASSIM NÃO PRECISOU JOGAR
NO LIXO.
Ainda assim, em meio à escassez que vivemos, os MILITARES
BRASILEIROS TORRARAM RECURSOS públicos para produzir 18 anos de estoque de um
remédio inútil. (...)
A Alemanha, depois de sofrer com o militarismo, virou o
único país do mundo onde um militar tem não só o direito mas a obrigação de
recusar uma ordem errada, ilegal, imoral ou partidária.
Fizeram isso justamente
para que o exército não vire de novo um braço armado e acrítico para qualquer
TIRANETE que se apossar do governo.”
PESQUISA
Quinho
O presicopata é pior avaliado entre os brasileiros de
maior renda (61% dos que ganham mais de dez salários o desaprovam) e maior
escolaridade (68% dos com nível superior).
Sua popularidade anda pior na região Nordeste (54% de
rejeição) e Sudeste (51%).
Ela é melhor no Norte (53% o aprovam) e Centro-Oeste (49%).
No conjunto, 46% dos entrevistados o desaprovam e 43% o
aprovam.
Nos últimos quinze dias, sua avaliação positiva teve alta de
três pontos percentuais — uma alta que coincide com o silêncio do presidente e
a diminuição de conflitos.
Esse verme é mais popular entre homens (49%) do que entre
mulheres (aprovação de 37%).
os entrevistados, 43% consideram seu
governo ruim ou péssimo, 30% ótimo ou bom e, 23%, regular.
Fonte: Poder360
O AVÔ MORREU, O PAI MORREU, O FILHO MORREU
“A cidade ia inaugurar um novo cemitério e pediu ao rabino
uma frase para o pórtico.
Uma frase esperançosa, uma frase de alívio. Uma frase definitiva, para todo o sempre.
O rabino pensou uns dias e veio com esta:
“O avô morreu, o pai morreu, o filho morreu”.
O prefeito e as demais autoridades se indignaram:
O prefeito e as demais autoridades se indignaram:
como assim essa enfiada de mortes para aliviar justamente a
dor da morte?
Respondeu o sábio:
Respondeu o sábio:
Que melhor coisa se pode esperar do que as mortes ocorrerem
nessa ordem?
A morte é inevitável; se ocorrer na ordem certa, é uma tristeza a ser chorada. Mas não é uma tragédia.
A morte é inevitável; se ocorrer na ordem certa, é uma tristeza a ser chorada. Mas não é uma tragédia.
Saber distinguir uma
coisa e outra é uma sabedoria, que o tempo ensina, ou uma mera realidade, que
ele impõe.”
Do excelente Parêntese, newsletter do Matinal Jornalismo, e onde minha amiga Jan Koch também escreve.
Assine: https://matinaljornalismo.com.br
FRAN SPOHR
Alberto Benett
“Se fosse uma doença
que matasse diariamente 10 banqueiros e o isolamento pudesse protegê-los, pode
apostar que estaríamos todos amarrados na nossa cama, sem nem poder sair pra
comprar comida e todo mundo ia achar bom.
Mas não, são apenas mais de mil brasileiros
"peões" morrendo todos os dias.”
PEDRO FOLEGATTI
“O fato de uma pessoa escolher não se vacinar ou não
usar uma máscara não é uma escolha individual e repercute de forma bastante
significativa na sociedade como um todo.
Essas coisas se traduzem em aumento de
custos no sistema de saúde e fundamentalmente em milhares de vidas perdidas”.
Folegatti,
médico infectologista, único brasileiro atuando na linha de frente do
principal laboratório de produção da "vacina de Oxford".