O AVÔ MORREU, O PAI MORREU, O FILHO MORREU
“A cidade ia inaugurar um novo cemitério e pediu ao rabino
uma frase para o pórtico.
Uma frase esperançosa, uma frase de alívio. Uma frase definitiva, para todo o sempre.
O rabino pensou uns dias e veio com esta:
“O avô morreu, o pai morreu, o filho morreu”.
O prefeito e as demais autoridades se indignaram:
O prefeito e as demais autoridades se indignaram:
como assim essa enfiada de mortes para aliviar justamente a
dor da morte?
Respondeu o sábio:
Respondeu o sábio:
Que melhor coisa se pode esperar do que as mortes ocorrerem
nessa ordem?
A morte é inevitável; se ocorrer na ordem certa, é uma tristeza a ser chorada. Mas não é uma tragédia.
A morte é inevitável; se ocorrer na ordem certa, é uma tristeza a ser chorada. Mas não é uma tragédia.
Saber distinguir uma
coisa e outra é uma sabedoria, que o tempo ensina, ou uma mera realidade, que
ele impõe.”
Do excelente Parêntese, newsletter do Matinal Jornalismo, e onde minha amiga Jan Koch também escreve.
Assine: https://matinaljornalismo.com.br
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial