julho 11, 2020

DIARIO DE CONFINAMENTO


No dia 24 de junho, furei a brincadeira de “marcar um livro importante por dia” no feissibuqui – e postei os seis logo de uma vez. O autor de um deles morreu, ontem.
 
Com a Lei da Anistia, os exilados voltaram. Logo, publicaram suas versões sobre a ditadura, a guerrilha. Comprei vários livros e fui descobrindo o avesso da história oficial.

Em 1979, o jornalista Alfredo Sirkis foi um dos que retornaram ao Brasil.
No ano seguinte publicou “Os carbonários”, livro de memórias, escrito enquanto vagava pela França, Chile, Argentina... Ganhou o Jabuti.

Sirkis, um dos fundadores do partido verde, se perdeu num acidente besta na BR 493. 

Não chorei porque essa ultima enchente já alagou os olhos de tristeza, e porque mais de 70 mil mortes por covid nesse país, debilita a esperança.



Inspirada por essa literatura pós-repressão,
tateando entre o imaginário e o real,
baseado em depoimentos exclusivos de algumas pessoas de Lajeado,
tá chegando pela #EditoraLibélula, pequena tiragem do
meu livro “Engole esse choro”.

🙏 Em tempo de confinamento, conto com os amigos e simpatizantes.
Ou tô ferrada. 


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