DIARIO DE CONFINAMENTO
No dia 24 de junho, furei a brincadeira de “marcar um livro
importante por dia” no feissibuqui – e postei os seis logo de uma vez. O autor
de um deles morreu, ontem.
Com a Lei da Anistia, os exilados voltaram. Logo, publicaram
suas versões sobre a ditadura, a guerrilha. Comprei vários livros e fui
descobrindo o avesso da história oficial.
Em 1979, o jornalista Alfredo Sirkis foi um dos que
retornaram ao Brasil.
No ano seguinte publicou “Os carbonários”, livro de memórias, escrito enquanto
vagava pela França, Chile, Argentina... Ganhou o Jabuti.
Sirkis, um dos fundadores do partido verde, se perdeu num acidente besta na BR
493.
Não
chorei porque essa ultima enchente já alagou os olhos de tristeza, e porque
mais de 70 mil mortes por covid nesse país, debilita a esperança.
Inspirada por essa literatura pós-repressão,
tateando entre o imaginário e o real,
baseado em depoimentos exclusivos de algumas pessoas de Lajeado,
tá chegando pela #EditoraLibélula,
pequena tiragem do
meu livro “Engole esse choro”.
🙏 Em tempo de confinamento, conto com os amigos e
simpatizantes.
Ou tô ferrada.
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