abril 18, 2009

Provérbio árabe


“Desconfia do amigo
que freqüenta teus inimigos...”

SACOLINHA PLASTICA...

Conscientização já!

SUPER? SÓ NA MARRA.

Tem coisas que a gente detesta, mas precisa fazer.
Sempre ouvi os “mais velhos” entoar essa cantilena...
Algumas brigas já explodiram aqui em casa por causa disso.
Por exemplo: detesto supermercado. De-tes-to.
Prefiro passar roupa. Juro. E olha que abomino passar roupa.
Tudo que se compra no super, o ralo engole: omo, ritter, lux. E o dinheiro só vai.
Acho que por isso é que sou magra. De raiva.
Tento sempre lembrar de carregar comigo minha “sacola retornável”. Mas, os pontas de caixa não aprenderam ainda a guardar os produtos por esse método. Geração plástica. E dê-lhe sacolinha. Não adianta a empresa fazer campanha bonitinha em prol do meio-ambiente, se tudo falha no caixa... Então: hoje fui no super e procurei pelo A Hora. Não vendiam. Cumequié?
“Por culpa do jornal” - disse o gerente - “Eles não se adequaram ao sistema funcional da nossa filial.” Ahã. Caraiu.

Mano Caetano

Hermano e Caetano Veloso não têm celular.
Não significa que não usem. Mas eles não têm.
Acabei de ler no blog do Cae.
Às vezes passo por lá.
Agora ele também vai dar um tempo para o blog, em função de uns shows por aí com o cd novo: Zii e Zie.

Quando mais nova era fã incondicional do cara, com o tempo, a gente filtra e depois fica acidulada mesmo. Tão triste.
Comprei o cd CÊ e não curti.
Queria o velho Caetano, não o novo.

Imagina... O novo tem 66 anos. Tá bem o Caetano.
O que tem de trintão gordo e desleixado por aí! Uns cacos e, pior, sem talento algum.

Quando comecei a comprar discos eu tinha 13 anos. Meu primeiro vinil foi um compacto simples da Elis Regina. De um lado, Madalena. Aquela do “o que é meu não se divide Nem tão pouco se admite Quem do nosso amor duvide...” E do outro Quaquaraquaqua... fui eu...

Tempão depois comprei um LP: Drama, da Betânia. Dramático, intenso, de acordo com as primeiras paixões adolescentes e desprezadas.
O terceiro já foi do baiano: um LP branco que trazia o nome “Caetano Veloso” na capa e as músicas “Irene” e “Os Argonautas”.

Putz, gastei muita agulha com aquele vinil.
Nas mudanças da vida, sumiu.
Caetano diz no seu blog que curte sebos onde resgata “velharias em vinis”.
Que coisa... Como a gente ficou saudosista né, Caita?

abril 16, 2009

escrevo por compulsão




“bonito.
um lugar pra gente se molhar enquanto tanta gente prefere ignorar a tempestade.
um bom lugar pra tirar o sapato, sentar na beira do mar e esperar fúria e a purificação da tempestade.

e pensa só: há séculos as pessoas seguram um cabo idiota na mão para se defender da chuva, molham os pés... mas idéias seguem secas. e não cai de moda.

mas, por mim, desde que tu continua publicando as tuas idéias, com ou sem guarda-chuva, a minha tempestade seguirá fazendo sentido.”





Da amiga Alien sempre restaurando as incertezas. No meu universo neurótico é a única com algo a dizer, que me faz refletir. Além do que, nunca cobra nada. Observa. Observa. Observa.



abril 15, 2009

Fernando Sabino

" A verdadeira inspiração
é aquela que nos impele a escrever sobre o que não sabemos,
justamente para ficar sabendo."


uma coisa leva a outra...

Putz, até o bispo é falsificado no Paraguai! Para onde será que vai essa pansofia católica que não dá um fim ao celibato? Falar em hipocrisia, o reitor da Ulbra está numa treta sem fim. Minha mãe disse que tá impressionada com o que tem aparecido de escândalo com reitores. Aguarda, fofa... Ontem li na ZH sobre a mãe que matou o filho pirado em crack. Já matou tarde. Mas vai dizer isso pra frau Hahn ou para a imprensa. Não sei, acho que to ficando malvada, além da cota de-ses-pe-ran-çosa. Dias desses me mandaram um email – por engano – cheio de fotos de xotas. Muito interessante. Sem preconceito algum, examinei todas. Comparei com a minha e repassei. Como disse Gustave Courbet (1819-1877): "eis a origem do mundo."

Ele que já foi considerado o “pintor das vulgaridades” exaltava através de seus pincéis, a realidade: povo, pobreza, cenas simples. Quem entende do babado assegura que a arte de Courbet preparou a transição para a arte moderna. Sendo que o quadro da xota foi uma encomenda de um diplomata turco e gerou um buchincho grande no meio napoleônico. Coubert não aguentava mais portrait, pinturas bíblicas, florzinhas e pinturas históricas... Se hoje os emails com xotas constrangem algumas, imagina 143 anos atrás, época de Darwin e teorias marxistas? A mim não diz nada, melhor, mostra por onde nasci e por onde mifudi. Courbet foi preso, depois exilado e o turco que fim levou? Assim caminha a humanidade, por baixo das burkas sofrem as turcas. Rimou legal. Mas, acho que turca legítima só usa lenço na cabeça... A burka do Islã deve servir para ocultar algo muito perigoso: os olhos e a boca da mulher. Aquela que vê. E fala o que vê: Allah, o Altíssimo... me tira daqui.

CAÇA PALAVRAS

vintecincopalavrasquemeorbitam:vccrgforevoltaxcd gtrrrdsdesenganojhtrftristezaoiftyarrependimentocd tesãoytghpqrevoluçãocxzrteperversidadeythipocrisia sdftkopttinstabilidadeouthkfomeobhlverdadexdftmn inconveniênciakkhpgranafegferidapughlindigestãoa verdeuutrfgvutopiakutgfxvolúpiafasxcvffalsidadedtgf
cfgxrexclusãokityfmmotimgnhjjlimitepoytmiilusãoyf
transatrnssuofdc.

abril 14, 2009

Joaõ Cabral de Melo Neto


“O mundo interior para mim
é fonte de tormento,
acho uma chatice.”



diario da lavadeira

tenho tanta preguiça nesse corpo. tanta. preguiça e tédio. ontem dei uma banda por aí e foi aquele constrangimento: falo com as pessoas, mas nem desconfio quem sejam. e elas insistem em me chamar pelo nome. e eu fico paralisada cavoucando na memória, pistas. nada. volto para casa com o propósito de não mais sair do meu refúgio. preciso andar com um cartão no pescoço: “desmemoriada”. as pessoas me desculpariam, quem sabe até se sensibilizassem: coitada, deu no que deu. eles me cobram almoço. faço uma sopa. outro dia abri uma lata de atum e de seleta. as pessoas só pensam em comida, medeus! terceira maquinada. haja omo. no varal dipinduro as roupas e vejo que consegui manchar outra camiseta. uma coisa puxa outra e lembro do escândalo da prefeita: roupa suja nas escutas do promotor. ali caiu a máscara da mulher. qualquer psicólogo diria o mesmo. já não era a mãe, a prefeita, a ex-professora. era a política ardilosa, usando o poder para suas tramóias indecentes. dela e dos aliados. como será que se branqueia toalha de banho? se deixo de molho na q-boa, amarela. falar em amarelar, o escândalo da universidade passou batido com o caso das escutas. ninguém é bobo de mexer naquele vespeiro poderoso. mas sempre que vejo obras por aí penso que alguém ta ganhando seus 20%. também se não fosse vantajoso cedo largariam a teta. comandar é inebriante. as criaturas devem se olhar no espelho e sorrir de satisfação: hoje mais fortes e mais ricas. medeus... acabo de ler a biografia da leila diniz. se não fosse ela a gente continuaria tapada, amordaçada e achando que foder com marido é sagrado. putz, onde será que escondi meus chocolates de páscoa?

abril 12, 2009

PASCOA

Renascer para que?