Guardachuvadelaura
abril 05, 2023
ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA
CADASTRO DOS ESCRAVAGISTAS GAUCHOS
O que é trabalho análogo à escravidão, segundo a lei brasileira:
violação do direito de ir e vir,
ameaça de violência física ou psicológica,
condições de vida degradantes.
Moacir Jose Machado, fábrica de cigarros, Fazenda
Quadros, Triunfo- 18 escravos
Cezar Lucio dall Aqua, Granja Maragato, São Borja - 12 escravos
Continental Tobaccos Alliance S/A, Linha Mangueirão,
Venâncio Aires – 9 escravos
Edionir Pedro Marchezan, Granja dos Marchezan, São Borja
- 4 escravos
Juares dos Santos, Picada Mariante, Venâncio Aires - 4 escravos
Alexander Valdoir Hagge, picada São Paulo, Morro Reuter -
3 escravos
Torcato Jr Tatim, cultivo de fumo, linha Guavirova, Fontoura
Xavier - 3 escravos
Amelia Mapelli Pioner, bairro bela vista, Campo Bom - 1 escravo
Atelor Luis Bald, linha Campo Grande, Venâncio Aires - 1 escravo
Nilton Porto Tavares , Vinhedo Canaã, Quaraí – 1 escravo
Paulo Rogerio Lemos Pereira, Fazenda da Agência, Esmeralda
-1 escravo
Sandro Augusto dos Santos Bueno, Corredor dos Refatti, Quaraí
-1 escravo
Sergio Volnei Dorr , linha Rincão de Souza, Venâncio Aires
- 1 escravo
Wilson Luiz Vanni, linha Julieta, Farroupilha - 1 escravo.
Ainda NÃO contabilizados as vinícolas gaúchas - Aurora,
Garibaldi e Salton (a mais antiga do país...) – em Bento Gonçalves e os 85
trabalhadores resgatados das lavouras de arroz, em Uruguaiana, em março deste
ano.
Agorinha, dia 1º de abril, um grupo de argentinos foi resgatado em Nova Petrópolis: no trabalho de corte de arvores para lenha.
À propósito: E as carvoarias no Vale do Taquari?
Bryan Stevenson, advogado e ativista americano, diz que o oposto de pobreza não é a riqueza.
É a justiça.
TEATRO NO SESC LAJEADO
A montagem “O Homem e a Mancha”, última obra do gaúcho Caio Fernando Abreu, ganha uma releitura comemorativa dos seus 20 anos e será apresentada no dia 11 de abril, às 20h, no Teatro do SESC.
Agora é “O Homem e a Mancha: Multimídia” – um monólogo com o premiado ator gaúcho, Marcos Breda, com direção de Aimar Labaki.
No palco, duas cadeiras, duas mesas, uma máquina de escrever e um telão que ajudam a contar a história com vídeos, imagens e momentos do espetáculo na sua estreia em 1996.
RENATO ALVES
“Assim é que começa.
Primeiro, tiro na cabeça do PT, depois tiro de escopeta nas costas de uma criança de 12 anos, depois machadadas nas cabeças de criancinhas, matando 4 e deixando outras tantas feridas.
Criminosos de toda ordem alimentaram a cadela do fascismo.
Não nos esqueçamos que ela, a cadela do fascismo, está sempre no cio.”