novembro 22, 2013

CHICO BUARQUE



"Olhos nos olhos
quero ver o que você faz...


...Olhos nos olhos
quero ver o que você diz"

DO MEU BLOQUINHO...

.qual a origem da consciência humana? óóóó.... será que temos uma ainda, d’us? meramente esqueleto, pele e órgãos funcionando não me parece sinal de que temos consciência. inconscientes, então? purgamos tão no automático que mesmo com as canalhices e as crueldades nas nossas fuças, não somos mais capazes de reações. apenas um óóóó... e os amigos? nem eles perdem a oportunidade de ser mau, fofoqueiro, intrigante. e metido na vida alheia. haja imaginação corrosiva. e você engole. releva. por outro outro lado, ou do mesmo lado, nunca se roubou tanto, nunca se trapaceou tanto e com tanto planejamento e criatividade. conscientemente. óóóó....não posso falar da minha cidade, onde sai governo, entra governo e as pessoas iniciam o processo de  enriquecimento descarado. nada diferente de qualquer outra cidade deste país. a não ser que, por aqui, nos encontramos nas esquinas e o olho no olho nos torna mais hipócritas do que já somos. putz, vidinhas tão minúsculas dentro das louis vuitton. tanto faz se imitação barata ou legítima. sim, é preciso muito antidepre para segurar tanto artificialismo. óóóó.... e é sabido que rivotril vende mais que hypoglos e aspirina. agora vai, purga, polly...

novembro 20, 2013

ERNESTO SABATO

“O escritor de ficções profundas é, 
no fundo, 
um anti-social, um rebelde, 
e por isso é, com freqüência, 
companheiro de rota dos movimentos revolucionários.

Mas, quando as revoluções triunfam, 
não é estranho que volte a ser um rebelde.” 

AS 10 IMAGENS MAIS EMBLEMÁTICAS ...

... da história do cinema. Se não unanimidade, são referências nos filmes de maior importancia de  Hollywood:


Marlon Brando, em “O Poderoso Chefão”, dirigido por Francis Ford Coppola em 1972.
Janet Leigh, em cena de “Psicose”, dirigido por Alfred Hitchcock em 1960.
 “E.T. — O Extraterrestre”, dirigido por Steven Spielberg em 1982.
Marilyn Monroe, em “O Pecado Mora ao Lado”, dirigido por Billy Wilder em 1952.
Robert de Niro, em “Taxi Driver”, dirigido por Martin Scorsese em 1976. 


Jack Nicholson, em “O Iluminado”, dirigido por Stanley Kubrick em 1980.


Gene Kelly, em “Cantando na Chuva”, dirigido por Stanley Donen e Gene Kelly em 1952.


Tom Hanks, em “Forrest Gump: o Contador de Histórias”, dirigido por Robert Zemeckis em 1994.


John Travolta e Uma Thurman, em  “Pulp Fiction — Tempo de Violência”, dirigido por Quentin Tarantino em 1994.


 Charles Chaplin  em “Tempos Modernos”, dirigido por  Charles Chaplin em 1936. 

Na opinião de  “Flavorwire”, “IMDb”, “Cahiers du Cinéma”, “Empire”, “Der Spiegel”, “Life”, “What Culture”, “The Guardian”, “Listal”, “The British Film Institute”, “Der Spiegel”, “BuzzFeed”, “American Film Institute”, “AllMovie”, “Yahoo Movies” e “Telegraph”.

Nada me parece mais emblemático e atual que "Laranja Mecânica", de Staley Kubrick, 1972...

HOROSCOPO DE HOJE...

...mas vou ignorar, solenemente.
porque dá nojo.

novembro 18, 2013

ALBERTO GIACOMETTI

«Sou eu. Um dia vi-me assim na rua... 
um cão.» 
disse o pintor  e escultor ao dramaturgo Jean Genet, em 1957.

DO MEU BLOQUINHO

.durante a barbárie da caótica primeira guerra mundial, o poeta e dramaturgo americano edward estlin cummings abdicou das maiusculas em sua assinatura. suprimiu a importancia dada ao seu nome. para posterioridade, apenas,  e.e.cummings. seu estilo literario aborta também a pontuação. os estudiosos de literatura chamam de tipografia não linear. foi por citação de um historiador que cheguei ao poeta. imagino que cummings se percebeu muito desimportante e minúsculo nos dias de lama e sangue da primeira grande guerra. a aniquilação do ser humano foi impactante para seus sentidos. daí a opção. com maiusculas, uma arrogancia. há tempos que me acho minuscula. que perdi a esperança na humanidade. instintivamente passei assinar com minusculas também. e isso que minhas guerras são batalhas medíocres. cummings é contemporaneo do surrealismo, precursor do concretismo? 
   céu 
         era 
açuc ar  lu 
minoso 
             comestível 
vivos 
        cravos tímidos 
limões 
verdes  frios  s choc 
olate 
s.

so  b, 
uma  lo 
co 
mo 
     tiva    c  uspi 
                        ndo 
                              vi 
                              o 
                              letas.

.não é o tipo de versos que gosto.  prefiro a simplicidade poética de manoel de barros. porque das coisas simples a conciliação de minha própria sensibilidade. enveredei para as minusculas da vida e só agora descobri as razões de e.e.cummings. nada de novo por aí. no caso do poeta  americano, o sentimento de impotencia perante os anos de guerra do keiser. eu, por um sentimento de mindinho mesmo perante fatos da vida. e ontem soube que a ganancia humana desceu alguns degraus na construção do caráter. um projeto de cultura apontou nove mil para um jornalista, nove mil para uma psicóloga, catorze mil para o produtor cultural. era preciso apenas abrir uma conta no banco. no dia seguinte o dinheiro do projeto já estaria depositado. essas coisas assombram alguns. deu água. esperaram muito para exonerar secretarios cafajestes. e assim governos perdem a credibilidade por pouca coisa. pessoas que um dia estimamos, também. a minha sensação é  de que realmente a vida é uma tragédia, onde a penúltima palavra atende pelo nome, desespero. e a última, morte.