fevereiro 03, 2019

DJAMILA RIBEIRO

“É melhor a gente falar,
senão o peso do silêncio
 vai acabar nos engasgando.” 

DO MEU BLOQUINHO



Tô lendo Amos Oz... quando penso em tantas tristezas e decepções, quando penso em Brumadinho, no Museu Nacional, na Marielle, nas mulheres abusadas por uma criatura escrota como João de deus. Parece que a gente não tem o direito de se alegrar com nada. Alegria é ostentação e toda ostentação é fútil.  E a futilidade escorre como lama nas redes sociais. Tô lendo Amos Oz... "Assim é a nossa história: vem da escuridão, faz alguns rodeios e volta para a escuridão. Deixa atrás de si uma lembrança em que se misturam a dor e algum riso, o arrependimento, o espanto." Me alegro, uma alegria sofrida: estou junto com outras mulheres que escrevem suas dores, decepções e estranhamentos.

E paixões.

PT CORRUPTO...


CRETINOS NO PODER


“Chegamos ao fim da eleição.
O novo presidente é do dem.
O dem, que era pfl, e que também foi arena, 
o partido que apoiava a ditadura militar.

Hoje, o governo do nazi conta com mais militares do que em 64, durante a ditadura.

Se unirmos dem e militares, eles são maioria absoluta no governo. 

Vice-presidente da república, ministros, presidente da câmara, presidente do senado, segundo escalão, chefias técnicas, chefias de multinacionais. e o próprio nazi foi militar.

Mas algo mudou...

A primeira fala de Alcolumbre como presidente do senado foi agradecendo a Deus. Assim como o próprio nazi.

Há um cruzamento explosivo com a chegada dos evangélicos ao poder.

Os militares já tumultuam as propostas dos evangélicos  e
os evangélicos comuns já confrontam os militares no governo.
Veja só se não vai dar merda tudo isso.

Parabéns ao brasileiro por essa impressionante renovação que nos traz de volta militares e o partido que sempre apoiou a ditadura ao poder.” Ruy Filho

ARENA VOLTOU...



“Olha que coincidência, o partido que já foi base parlamentar da ditadura, quando se chamava Arena, agora preside as duas casas do legislativo, justo quando o presidente é um militar.” Robson Vilalba