maio 19, 2023

EDU OLIVEIRA


 “Em todo lugar onde tem algo muito ruim acontecendo pela mão do homem, 
como guerra, fome e doenças, se você olhar com atenção vai encontrar, na raiz do problema, alguém trabalhando para concentrar riqueza. Sempre.”

CTC EM OBRAS

No  Clube Tiro e Caça mais um quiosque... Sempre penso que o sócio de apartamento quer botar o pé na terra e não no cimento. Penso muito errado. Sempre penso por que o Clube não constrói  nas suas terras em Conventos. Será que já venderam para algum loteamento? Ninguém sabe dizer coisa com coisa. E aí seguem derrubando as futuras árvores que nasceriam no matinho cada vez mais desbastado... 

 Plantam outras, claro. Pena que nem todos poderão acompanhar o crescimento... Tem gente que fica doída quando critico o clube. Minha mãe é uma delas. Mas é cada coisa q a gente vê... Fora o machismo daquela diretoria.


Dá-lhe obras... Como não pensar em algo muito podre por trás disso? Socorrooooo...

"GUERRA E PAZ"

Repórter da Folha de São Paulo vai estar na escola, nessa segunda - feira. Reportagem sobre  Justiça Reparativa:

"Pacificamos  a escola e o bairro Conservas, em 2019. Recebemos a visita da professora e escritora americana Kay Pranis, que introduziu os Circulos de Construção da Paz. A Folha vem ver como está por aqui."


Será interessante... Porque o bairro foi tomado pelas facções. E todo mundo tem medo. Depois das 20h  só entra com o aval deles.
 

DEUS & O DIABO AQUI MESMO


Considerado por muitos como o melhor filme brasileiro, Deus e o Diabo na Terra do Sol exemplifica bem a personalidade de Glauber: ambíguo, complicado, perturbado, controverso.

Mandado ao exílio pelos militares, acabou por trair a esquerda. Depois, apoiou Geisel. E , depois ainda, foi a vez de trair os militares,  e logo, ninguém mais o queria.

Sim, um sujeito muito polêmico... Mas, conseguiu a admiração de críticos e cineastas, como Martin Scorsese q nunca escondeu sua paixão pela arte de Glauber Rocha.

Lajeado é a Terra do Sol...  Chega a 45 º e tem seus cangaceiros há anos mamando nas tetas políticas. 


Tudo q a gente fala tem q provar, né? Pois...

“Vou contar uma história, na verdade, é imaginação. Abra bem os seus olhos pra enxergar com atenção.” Cego Júlio, em “Deus e o diabo na Terra do Sol”.




 

"VELHAS ÁRVORES"


 

Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...


O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.

(...)

Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!

Olavo Bilac


* Mandar para o CREA de Lajeado...

ENTÃO?


 

LAJEADO?


Escreveu Juremir Machado da Silva: 

“O Sul21 publicou excelente reportagem sobre financiamento de campanha de vereadores de Porto Alegre por empresas do setor imobiliário.

Pelo jeito, assim como existem bancadas da bola, da Bíblia, da bala e do boi, também tem BANCADA DO CIMENTO, OU DO CONCRETO ARMADO até os dentes de recursos para semear os seus interesses.

Bem mais difícil é formar uma bancada da árvore que encontre financiamento cívico, natural, oxigenado, lufada de ar puro.”   

Cacumigo... Ahã, e a bancada do asfalto? E em Lajeado?

Como disse Glauber Rocha, “num abrir e fechar de olhos pode acontecer muita coisa”.

 


Daqui uns dias, a hipócrita Secretaria do Desambiente de Lajeado inicia a Semana do Meio Ambiente...

UM RATO PASSOU POR AQUI?




 Gente do céu... Existe algo mais podre que a política? Me diz. Me diz, por favor! Ha mais de um ano, a pracinha no bairro Americano foi contemplada com uma reforma. A Associação de Bairro recebeu uma boa grana. Onde foi parar o dinheiro? Onde foi parar a reforma? Olha aqui na minha testa: t r o u x a.

maio 18, 2023

RITA LEE

1985

 "Prefiro ser uma velhinha sábia e serena

do que uma mocinha linda e imbecil."


ENGOLE NO MESTRADO ...


Gabriela Milani Leal, autora de "A língua da Medusa" faz mestrado na Ufrgs, em Escrita criativa. Em uma das cadeiras, a profe Gínia Gomes lista autoras que escreveram sobre a ditadura. É onde entra "Engole esse choro"...

*

Ver um livro da gente esmiuçado... Bah, fiquei tão, tão feliz!



Em outro trecho da sua análise, ela escreve:

“É como se a recordação estivesse em uma espécie de cripta dentro da consciência do sujeito, estabilizada e inacessível, tão intricada e latente que precisa, de alguma maneira, se manifestar.

Daí surge a escrita do corpo, o corpo inscreve em si um sintoma para dizer ao mundo que há algo interior que é inapagável e inalienável. O corpo é suscetível. O corpo é vulnerável. O corpo conhece a sua memória e sabe da sua dor.”

*



Obrigada Gabriela, por emprestar teus olhos e revelar o que nem eu sabia!

RITA


 
Os toscos e cafonas de Lajeado
não aguentam folhas no chão: sujam...




FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO





Como explicar aos pequenos 
que rabiscos  é arte?

Que oportunidade que eles tem por residir em Porto Alegre!

Rara vez vi um professor levar os alunos ao SESC de Lajeado  para ver uma exposição. Talvez, agora, com a Mostra Rita Leeterna, uma oportunidade mais lúdica... E de quebra, dizer que Rita foi a maior roqueira brasileira,  de todos os tempos. Irreverente, nunca precisou mostrar peitos e bunda para se promover em cima de um palco...

Gilmar Fraga

 

BARBEARIA RAÍZ

Toda vez que passo aqui, sinto-me leve. Uma licença poética resiste em Lajeado.  Um subterfúgio, uma reticência nesta cidade cafona. Vítor Eckardt, lá de Linha Atalho, interior de Marques de Souza, tem sua pequena barbearia no coração da cidade.
 

RITA


Genin Guerra

 “Tem duas maneiras de você envelhecer. Ou você segue o caminho das peruas ou das feiticeiras, né?

As pessoas perseguem a fonte da juventude e o grande inimigo delas é o Tempo.

Já as feiticeiras, o maior aliado delas é o Tempo.”

JOÃO VÍTOR


  Jornalista,  sinto-me confortável como escritora regional. Na verdade, a gente nunca sabe por onde rodam nossos livros, em que mãos desembarcam, que olhos tocam nossas fantasias.

João Vitor, que mora em Dourados, MS.


"Um dia tudo se ajeita", lançado em 2005, aborda separações e perdas, e até hoje me traz alegrias como essa!

Sim, tudo se ajeita, mas às vezes demora um pouco.

CAPAS DO DIA 10 DE MAIO...














A informação chega devagar - ou nem chega - no sul do país.

 

SAUDADES