junho 26, 2025

GIBA VIER


 TUSSO

Ela não me larga.

Aperta meu peito com força.

Não me deixa expandir. Fico imóvel.

Ergo os braços, respiro melhor, e acalmo.

Parece uma prece.

Tá indo, e eu agradeço.

MATEUS 5:27-32

Leio que a missa de sétimo dia “É um momento de reunião da família e amigos para prestar homenagens e interceder a Deus pelo descanso eterno do ente querido.” A papagaiada católica... Precisei ouvir isso justamente em uma missa de sétimo dia realizada em uma igreja no Vale do Taquari

“Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.

Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.

Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.

E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.

Proferido por um abutre novo, no altar. Bem que o outro tentou remendar quando tomou a palavra, mas já era tarde. O mal-estar se instalara na nave... Olhei para as pessoas ao redor, incrédulas com a praga do abutre. Palavras que soaram como chicotadas, como tabefes nos nossos rostos. O jovem abutre não assimilou nada do pontificado de Francisco. Um asco revoltou meu estômago. Em vez de palavras de conforto, o ódio destilado pelo grasnar do evangelho no pulpitum. A igreja católica minúscula, cada vez afastando mais e mais os jovens e os velhos. Salve, Olodumarê.

 

 

TEMPO


 

“CÁLICE”

“Nós nos conhecíamos já há bastante tempo, mas nunca tínhamos escrito uma canção em parceria. 

Ele praticamente chegou em casa com a música toda pronta: esse refrão e a ideia do que ele queria.

Essa música tem alguma coisa de angustiante, porque ela retrata bastante aquele momento político do Brasil. 

E o “Cálice” refere-se – evidentemente à censura: “Cale-se”, do verbo “calar”. 

É uma música que fala de censura, e acabou sendo censurada.” 

Chico em um depoimento no show do Gilberto Gil.
 

"SEMPRE EM FRENTE"


  

“Não há respostas certas ou erradas:

Quando você pensa no futuro, como acha que vai ser?

Como a natureza vai ser?

Se você pudesse escolher um super poder, qual seria?

Sua cidade será diferente?

As famílias serão iguais?

Do que você vai lembrar? E do que vai esquecer?

O que te assusta?

O que te irrita?

Você se sente sozinho?

O que faz você feliz?”

 

As perguntas do personagem “Johnny” - vivido por Joaquin Phoenix, no excelente C’mom C’mon (2021) - aos jovens não-atores que aparecem nas cenas de entrevista. Quanto as respostas, todas são verdadeiras. É sobre essas questões que ando pensando...

QUEM VAI A PARIS COMO SE FOSSE A TAQUARI...


O metrô de Paris tem dez “estações fantasma”, sem  uso. Uma das mais famosas é o Arsenal, que fechou em 1939.

O apartamento modesto que Gustave Eiffel construiu para si. Um puxadinho" de 285 m² na cobertura da Torre Eiffel. Hoje, um museu.

Desde 1933, o vinhedo Clos Montmartre ainda produz vinho, no 18º arrondissement. Os moradores daquela época, entre eles o  caricaturista Francisque Poulbot, cujos esforços ajudaram a preservar a terra para as gerações futuras, até hoje doam os lucros a instituições de caridade locais.  

A Ópera Palais Garnier, no 9º Arrondissement, tem um apartamento escondido com vista o fosso da orquestra, e foi projetado pelo arquiteto Charles Garnier. O apartamento, conhecido como "Loge de l'Empereur", foi uma exigência de Napoleão III, que desejava um local discreto para receber convidados e desfrutar dos espetáculos. 

A casa de pedra mais antiga de Paris situa-se no 3º Arrondissement, à Rue de Montmorency, 51 - ano de 1407. Pertenceu a Pernelle e seu marido, o alquimista Nicolas Flamel. Atualmente é um restaurante. A casa tem 618 anos e inspirou obras de arte e literatura,  assim como o disco "A Tábua de Esmeralda", de Jorge Ben.  
 

 A rua mais curta de Paris é a Rue des Degrés, no 2º Arrodissement. Apenas 5,75 metros de comprimento e composta por 14 degraus. Construída em meados do século XVII, liga a Rue de Clery à Rue Beauregard, que seguem a antiga linha da muralha de Carlos V, erguida entre 1356 e 1383. Demolida no século XVII para dar lugar aos Grands Boulevards. 
A Rue de Vaugirard é a mais longa dentro das antigas muralhas de Paris, com 4,3 km de extensão. Atravessa os arrondissements 6º e 15º, começando no Boulevard Saint-Michel e terminando na Porte de Versailles. Confira o Senado no Palácio de Luxemburgo, número 15.  
La Campagne à Paris, no 20º arrondissement, é uma pequena vila oculta na cidade-luz, com suas casas e jardins charmosos. 
A Tour Jean-sans-Peur, uma torre medieval do início do século XV, escondida no 2º arrondissement. Procure na Rue Étienne-Marcel , 20. É o último vestígio do hotel dos Duques da Borgonha. 
O muro "Eu te amo" foi inaugurado em 12 de outubro de 2000. Em um painel de 40m², o artista Frédéric Baron registrou os diversos jeitos de dizer eu te amo ao redor do mundo, inclusive em português. Fica em frente à Place des Abbesses, em Montmartre.  
Não é imperdível, mas... Digite “Le mur des je t’aime” no Google Maps e registre o momento.  

* Dicas e fotos da internet.