Guardachuvadelaura
março 03, 2018
MURALISTA JR
A primeira vez que ouvi falar do muralista JR foi como diretor
do filme Ellis, com Robert de Niro. No
Netflix. Era sobre memória, imigração nos Estados Unidos. Gostei muito.
Descubro que já esteve no Brasil, 2009, para um projeto
bacana: criação da Casa Amarela na no Morro da Providência:
Em 2016, soube de suas instalações para as Olimpíadas no Rio, o que já realizara
em outras cidades. Designa “Arte
penetrante”.
Mais? http://www.jr-art.net/jr
Em comum, ambos apaixonados por imagens: JR, 35 anos, se uniu à premiada cineasta e fotógrafa belga Agnès Varda,89 anos, para filmarem o documentário “Olhares Lugares.
Varda é o nosso Glauber Rocha: ambos inauguraram o Cinema Novo em seus países.
Na estrada, dois
grandes olhos surpreendem os motoristas que passam. Os olhos “vestem” os dois digestores da estação de
tratamento de esgoto de Seine-Amont em Valenton, no Vale do Marne, França.
Fronteira México/Estados Unidos, setembro 2017
Parede de separação, lado palestino em Belém, março de 2007.
* Às vezes, surto. E penso em Casa Magenta - minha casa voltada para musica e teatro. Depois, passa, graças à Zeus!
E VOCÊ?
Gunter Axt, historiador e escritor.
Somos dois, somos quatro, uma multidão presa
por incertezas que parecem embrulhadas
com o papel pardo do ceticismo...
fevereiro 28, 2018
DROGAS: LIBERA JÁ!
Enquanto curtimos as dunas no Macacu, em Garopaba, não deixamos de estar conectados com o centro tupiniquim...
No discurso de posse como Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann detonou com os drogados da classe média carioca:
“Me impressiona, no
Rio de Janeiro, onde vejo durante o dia as pessoas clamarem contra a
insegurança, clamarem contra a violência, clamarem contra o crime — e estão
corretas — e à noite financiarem esse mesmo crime através do consumo
de drogas.”
Não é só no Rio, seu Minister... Em toda biboca, em qualquer
quebrada de qualquer duna por aí...
“A prisão preventiva de jovem, primário, pelo tráfico de pequenas quantidades de entorpecentes é contraproducente do ponto de vista da política criminal. Trata-se de decisão genérica, fundada sobretudo na gravidade abstrata do tráfico de quantidade pouco expressiva de drogas.” (Globo)
Liberar as drogas - todas - no Brasil tem uma longa caminhada...O ministro Sebastião Reis Júnior, da 6ª Turma do STJ, decidiu de forma monocrática que a polícia não precisa sequer de mandado judicial para entrar numa casa ao sentir cheiro de maconha.
Se cuida, Ferrugem!
Já o Maurício Barbosa, secretário de Segurança da Bahia, enfático:
“Se aceitássemos as modificações das leis, que a maconha fosse liberada hoje, eu quebrava financeiramente as quadrilhas da Bahia em 80%. Não é uma coisa a ser pensada? É óbvio que é. Só que ninguém quer, o país é extremamente conservador.” (Conjur)
E já que voltei da minha semana de férias, conto: duas grandes empresas de material de construção de Garopaba estão ligadas à bandidagem.
Uma, por tráfico de drogas. Caiu. Deu em rede nacional.
A outra, carga roubada. Nunca deu em nada.
E o povo preocupado com o metatarso do Neymar...
TARIQ RAMADAN, INTELECTUAL ANTISSEMITA E TARADO
A Justiça francesa decidiu manter preso Tariq
Ramadan, 55 anos, o renomado professor de Estudos Islâmicos da Universidade de
Oxford, conselheiro da União Europeia
para temas ligados à religião.
“ Ramadan – uma das figuras mais controversas do islamismo contemporâneo,
admirado por uns como uma ponte necessária entre os muçulmanos e a modernidade;
desprezado por outros como um pregador que usa uma linguagem ambígua para
transmitir uma mensagem radical – pode estar chegando ao fim.”
Em outubro foi acusado de abuso sexual
pela escritora Henda Ayari — o crime teria ocorrido em 2012. Ao depoimento dela
seguiu-se a acusação de estupro, em 2009, por uma ativista com deficiência
física. Desde então, mais quatro mulheres fizeram acusações contra o professor
árabe-franco-suíço.
Ramadan foi preso na França, em 31 de janeiro. (El País)
Um intelectual... Um neto do egípcio Hassan al Bana, fundador da Irmandade
Muçulmana, botando terror... Mas não se salva ninguém na selva religiosa.