Guardachuvadelaura
janeiro 09, 2014
OLY PEDRINHO SCHWINGEL
Nas bancas, a ultima edição da revista "GENTE que faz" dos publishers Martin Augustin e Neiva Schneider. Entrevista de capa super bacana da jornalista Andrea Lopes com Eva Sopher, matéria sobre roteiro turístico "Pulsa Miami!", e também minha entrevista com o médico e parapsicólogo Oly Schwingel, de Venâncio Aires, entre outras diversas reportagens.
“Escreva
lentamente e com uma mão cuidadosa.
Porque fazer as coisas bem é mais
importante do que apenas fazer.”
"Esse
epílogo, de autoria incerta, provoca um certo sossego. Lentamente no caso dessa
reportagem pode significar dias. Até o sol
se despedir passei uma tarde conversando com o médico Oly, em Venâncio Aires.
Levei junto
uma listinha de questões que parece só interessavam a mim. Sem chance as
provocações. Assim que cheguei Oly convidou para conhecer o Hospital São
Sebastião Mártir onde, desde maio, assumiu a presidência. Depois de duas horas
voltamos a sua casa, onde transcorreu a entrevista."
Anjos da guarda: Valdiria, Lesane e a golden Flora
"Escrever lentamente para distanciar
dos meus sentimentos pareceu um cuidado importante para não transformar essa
reportagem em tietagem explícita."
"Oly Pedrinho Schwingel, 58, o mais moço dos quatro filhos da enfermeira Luíza e do industriário Rodolpho Schwingel. Do prenome afetivo “Pedrinho” herdou o gosto por mapas, plantas arquitetônicas e futebol. Aliás, um colorado que chegou a integrar o plantel do Riograndense de Santa Maria, cidade onde em 1983 formar-se-ia em Medicina. Oly lembra que pleiteava residência em Psiquiatria. Três anos depois, um acidente de carro nas proximidades de Santa Cruz do Sul, deixaria sequelas corporais irreversíveis."
Reportagem na íntegra? Procure nas bancas.
Texto e fotos de Laura Peixoto
EM HONRA A WALTER BENJAMIN
Passagens é o
nome do memorial criado por Dani Karavan, artista israelense, em Portbou, na
Catalunha, em uma homenagem do governo espanhol e alemão ao filósofo e crítico
literário, Walter Benjamin, marcando os cinquenta anos de sua morte.
Benjamim
tinha 48 anos quando se suicidou em 26 de setembro de 1940:
“Fugindo da polícia
francesa do regime de Vichy (pró-Hitler) e barrado na fronteira com a Espanha
pela polícia franquista, vivia exilado e desempregado em Paris. Sem jamais ter
conseguido um posto de professor na universidade, mantinha-se como crítico
literário, com um pequeno auxílio do Instituto de Pesquisa Social, embrião da
escola de Frankfurt.” (Folha de São Paulo)
O Walter Benjamin Memorial é uma instalação completamente
integrada à paisagem de falésias na Costa Brava e de oliveiras e uma
referência a sua fuga para os Pirineus – Portbou - e também para a sua última
obra inacabada, Das Passagen – Werk, iniciada em 1927, traz uma grande coleção
de reflexões sobre a vida em Paris, no século XIX.
(E diga-se que as passagens parisienses, de vidro e ferro, são lindas em
Paris: “As passagens são o centro das mercadorias de luxo” – WB. Hoje não
mais, mas algumas vale uma visita demorada e bisbilhoteira.)
No memorial à W Benjamin, os conceitos sobre filosofia da
história, a necessidade de experiência, a idéia de limite, a paisagem como aura
e a necessidade de memória.
Do alto, vê-se a obra de Karavan integrada a própria
paisagem de granito oxidado, um terreno vazio, árido de rochas cinza-marrom
duras.
Visto de dentro, o visitante se depara com um itinerário que
leva a três pontos da encosta da montanha Portbou, ocupada pelo cemitério: um túnel
e uma escadaria com um mar e uma banheira de hidromassagem no final, uma
oliveira milenar e uma plataforma para a meditação, aberto ao horizonte.
Referem-se ao exílio e solidão de W Benjamin, a uma lição de sobrevivência e
aceitação.
(Tomei contato com W Benjamim na PUC. Tardiamente. Foi
quando descobri sobre estética da arte, aura, mimesis e outras imitações. Um
mal estar urbano. A ilusão sustentando a realidade. Assim, na minha aldeia.)
DO MEU BLOQUINHO
.nada é mais viril para moi... do que um homem de terno dançando um tango... do que o toque de um isqueiro na palma da mão... do que o hálito de uísque e cigarro... do que um piquenique ao luar com o próprio amor... por falar em lua, este é o tema de uma exposição em londres que presta homenagem a nossa relação intrínseca na terra. republic of the moon on earth será inaugurada amanhã, dia 10, com obras de diversos artistas. lua particular, do russo tishkov, conta a história da relação de um homem com uma lua crescente iluminada, em diversas fotografias acompanhadas de versos abordando a solidão do universo. já a artista escocesa katie peterson transformou a sonata ao luar, de beethoven, em uma mensagem de código morse e enviou-a à lua, através da comunicação terra-lua-terra. a transmissão refletida forma, na volta à terra, a base de uma nova trilha, tocada durante a exposição em um piano. fonte: http://www.bbc.co.uk