fevereiro 09, 2024

ÍTALO CALVINO


 “O que o faz escrever tanto?

Fale de si o menos possível.

É o mundo visto com seus olhos

que deve interessar,

não a sua pessoa.

A literatura nasce

da dificuldade de escrever,

não da facilidade.”


*A gnt escreve  com o nosso olhar, com a nossa perspectiva, o nosso espírito. Uma mulher q escreve sobre ela mesmo é a testemunha de uma dor..

OFICINA LITERÁRIA


  

Dizem que este ano sofreremos uma nova pandemia...

Que agouro de corvo, que presságio nefasto, jesuisinho!

Lembro a escritora polonesa, Ewa Lipska:

 “Já ouve o fim do mundo.

Mas não há certeza

de que tenha sido

o nosso mundo.”

 

Então, gente, que seja uma pandemia literária! 


E começamos bem!

Em março, dias 12 e 13 e 26 e 27, (terças e quartas),  o escritor e cineasta  Ismael Caneppele vai orientar a oficina literária, presencial,  na minha casa:

 “ESCREVE!”

Vamos fazer? 

Interessadas e interessados entre em contato pelo laurapeixe@gmail.com ou pelas redes sociais!

MALVINA


Por falar em literatura... Dias desses fui a Venâncio Aires. Epecialmente para conhecer essa mini livraria e sebo!  El pequeno bosque! Um cantinho de resistência, um cantinho inspirador!

Contribuí com Malvina, Engole esse choro,  
e outros livros que lancei ou participo.

Malvina continua trazendo alegrias! 
Sei que tem muito revisão pela frente
 para uma segunda edição.

Volta e meia recebo esses recados amorosos. 
É o que faz a gente continuar a escrever e melhorar.



SANTA BAKHITA

Ontem foi o dia da Santa Josefina Bakhita, nascida no Sudão, em 1869.

Na escravidão viveu as humilhações físicas e morais, sendo vendida e comprada várias vezes. As dores sentidas chegou a provocar o esquecimento do seu nome.

Acabou vendida a um cônsul italiano.

Depois de trabalhar como babá por um tempo, foi parar na congregação de Santa Madalena de Canossa, em Schio, no Vêneto quando Bakhita conhece o Evangelho.

Em1890, aos 21 anos, foi batizada e passou a ser Josefina.

Por mais de 50 anos se dedicou às diversas ocupações na congregação canossiana, sendo chamada “Irmã Morena”.

Foi cozinheira, responsável do guarda-roupa, bordadeira, sacristã e porteira. As irmãs a estimavam pela generosidade, bondade e pelo seu profundo desejo de tornar Jesus conhecido.

“A sua humildade, a sua simplicidade e o seu constante sorriso, conquistaram o coração de toda população.”

Já mais velha, adoeceu e reviveu no corpo as dores da escravidão. Faleceu no dia 8 de fevereiro de 1947, na sua congregação, na Itália.

Dizem que são muitos os milagres alcançados por sua intercessão.

“Em 1992, foi beatificada e elevada à honra dos altares em 2000, pelo Papa João Paulo II. O dia para o culto de “Santa Irmã Morena” foi determinado no mesmo dia de sua morte.”

Ontem apelei para ela:

Santa Josefina Bakhita, rogai por nós e mande para a Papuda os criminosos do governo Bolsonaro.

Amém.

 

HUMOR SALVA


 

#MST RESPONDE


No marco dos 40 anos  do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra foram plantadas mais de 25 milhões de árvores desde 2020, desde que lançaram o plano nacional "Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis"

O objetivo é  plantar 100 milhões de árvores em dez anos, em  resposta à crise ambiental no mundo.

Entre as diversas ações realizadas no ano de 2023, o MST destaca:

a semeadura de 4 toneladas de palmeira juçara no estado do Paraná;

a recuperação de quase 1.000 hectares na Bacia do Vale do Rio Doce em Minas Gerais;

a recuperação de áreas degradadas no Parque da Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso;

além de mais 1.000 hectares de regeneração natural no Pará, nos viveiros e SAFs implementados nos assentamentos, escolas do campo e escolas de agroecologia.”

LAJEADO 40º


 

ÁGUA, BEM DE TODOS

 

A prefeitura de Lajeado fechou uma providencial  bica d’água à rua Guanabara, nº 200, no bairro São Cristóvão.  Sim, os capachos daquela empresa d’água que vende sua água bem barata nos mercados de Santa Catarina. E, aqui cobram o dobro.

Há 23 anos, Darci Werner disponibiliza, de graça, a água mineral do seu poço artesiano.

Generoso, instalou uma torneira do lado de fora da cerca, possibilitando que qualquer pessoa possa beber dela também:  

“O poço é meu, o terreno também, mas entendo que a água é de todos”, diz.

Preocupado com a qualidade, Werner limpa o reservatório duas vezes por ano, paga análise da água e gasta uma média de R$ 1.400 por mês, em energia elétrica que mantem os reservatórios sempre cheios.

A  Coordenadora da Vigilância Ambiental de Lajeado cortou o barato. 

A mando de quem?  

Não sei como os vizinhos não se rebelaram... O povo toma nos dedos e não faz nada.

Não esquecer q os vereadores aprovaram uma lei que dá direito a água só para a empresa aquela.

 Por falar nisso...


Faltou água toda a tarde aqui em casa. E quando chegou, à noite,  veio nesse tom nude...  É a primeira vez que eu me lembre de ver a água  nesse tom. Nem  quando tivemos as piores enchentes. Caraca!


MOISÉS MENDES

 

PARA NÃO ESQUECER JAMAIS

 

Bolsonaro era o presidente.

Neymar era o craque da Seleção.

Daniel Alves era a referência na Seleção, para os mais jovens.

O véio da Havan era o modelo empresarial.

Edir Macedo era o líder espiritual.

Sergio Moro era o juiz intocável.

Deltan Dallagnol era o procurador inatacável.

Damares Alves era a guardiã da moralidade e da família.

Augusto Heleno era o guardião da moralidade militar.

Hamilton Mourão era o guardião da Amazônia.

Augusto Nunes era o jornalista impoluto.

A Folha era o jornal da verdade.

A Transparência Internacional era a entidade mais transparente.

O filho Flávio era o rei do chocolate.

Carluxo era o rei da internet.

Olavo de Carvalho era o filósofo.

Abraham Weintraub era o cara da balbúrdia na educação.

O melhor gabinete era o do ódio.

O lanche era pão com leite condensado.

Regina Duarte era a namoradinha.

Ratinho era o namoradão.

Cloroquina era o remédio.

Gustavo Lima era o sertanejo certinho.

Deus estava acima de todos, mas logo abaixo do diabo.

A terra dos yanomamis era de grileiros e garimpeiros.

A Terra era plana.