novembro 25, 2025

CHURCHILL

 



Acabo de assistir a mais um filme sobre a 2ª Guerra Mundial.  Até 2010, a internet contabiliza 314 filmes sobre esse tema.  Só na década 2000-2010 foram 69 películas sobre episódios da guerra em vários países.

Esse aborda as decisões e o temperamento sargitariano do Primeiro-Ministro inglês, Wilson Churchill: minucioso e resistente.  Descubro que traz  Spencer no sobrenome, pelo lado paterno.  Aliás, seu pai aquariano nasceu no mesmo dia que eu, com 100 anos de diferença.  Ah, a princesa Diana não era Spencer pelo lado paterno também? Coitada, bem canceriana, quando conseguiu se safar daquela família podre e louca, acabou morrendo em um acidente de carro, em Paris.

Conforme a wikipedia, Churchill sobreviveu - depois que deixou de ser ministro - escrevendo livros.  Jura, né?  Até romance!  Savrola, sua única obra de ficção – “com a trama centrada numa revolução na "Laurania", um estado europeu fictício.” 


Debruçado sobre sua vivência bélica escreveu seis volumes The Second World War.  E com isso levou em 1953, o Prêmio Nobel da Literatura.

Na cerimônia justificaram a escolha: "pelo seu domínio da descrição histórica e biográfica, bem como pela brilhante oratória na defesa exaltada dos valores humanos".

 


Essas coisas de premiação, de honrarias com nome do homenageado, com estátuas e outros rapapés, como pode que não furungam antes a vida da criatura?  Tem estátua dele na Praça do Parlamento, em frente ao Palácio de Westminster, bem no centro de Londres. Outra réplica, em Oslo, na Noruega. Deve ser pelo tino militar...


O cara foi extremamente nazista durante uma guerrilha pela libertação do domínio inglês  no Quênia, chamada Revolta dos Mau-Mau:

“Churchill dirigiu as políticas envolvendo a realocação forçada de pessoas locais (negras)  das terras altas férteis para dar lugar a colonos brancos e ao encarceramento de mais de 150 000 homens, mulheres e crianças em campos de concentração. As autoridades britânicas usaram estupro, castração, cigarros acesos em pontos sensíveis e choques elétricos para torturar quenianos.”

E durante sua vida, o rotaryano Churchill fez “uma série de comentários depreciativos sobre etnias não-brancas.”

 


O fdp casou com Clementine Hozier, em setembro de 1908, depois de quatro anos de noivado. Ficaram juntos  durante 57 anos - até sua morte em 1965. Tiveram 5 filhos, a primeira, olha a coincidência, Diana.

 


Com tanta mordomia e gente servindo, alguém acabou dando com a língua nos dentes: seu secretário particular Sir Jock Colville, nos anos 1930, afirmou que Churchill  teve um breve caso com a socialite Lady Doris Castlerosse. 

Como o britânico sabia também pintar, fez dois portraits da amante e um da esposa.

Não sei onde assistir, mas existe um documentário que registra a esposa Clementine com um certo poder e sob uma luz mais complexa no relacionamento com o marido. 

Aquela coisa, né? Atrás de um grande homem (sic) existe uma grande mulher.  

Procure pela série "História Secreta" baseado em pesquisas realizadas por Richard Toye, professor de história da Universidade de Exeter, e Warren Dockter, historiador internacional da Universidade de Aberystwyth. Foram eles que descobriram a fofoca da amante, no outono de 1985.

 


Churchill  teria passado quatro férias com Castlerosse no sul da França durante a década de 1930, quando estava fora do cargo.  Rendeu outro documentário: "Churchill's Secret Affair”.

Voltando à esposa, Clementine Ogilvy Spencer-Churchill, Baronesa Spencer-Churchill, antes Hozier, é do signo de Aries – corajosa, otimista, independente. Acho que mesmo sabendo da infidelidade do marido preferiu virar suas antenas para a presidência do Fundo de Ajuda da Cruz Vermelha à Rússia,  para a Associação Cristã de Jovens Mulheres Apelo em Tempo de Guerra e ao Maternity Hospital for the Wives of Officers, Fulmer Chase, South Bucks.

Ao longo de sua vida, Clementine recebeu muitos títulos e com um vitalício após a morte do marido em 1965, se sustentou. Mas ainda assim foi preciso vender as pinturas de Churchill para obter um alívio financeiro.

Morreu em sua casa em Londres aos 92 anos, em 1977, quando fui a Porto Alegre fazer o vestibular para Jornalismo.


 Cerca de nove atores já interpretaram Churchill no cinema, inclusive Richard Burton. 


Gostei de Brendon Gleeson em A Tempestade.

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