Guardachuvadelaura
agosto 30, 2024
O QUE EU QUERO PARA A EDUCAÇÃO
O que me motiva a lutar pela educação são 30 anos de
magistério que me ajudam a conhecer de dentro a importância de ensinar e de
aprender, vendo que a escola é, provavelmente, o melhor caminho para a
cidadania plena.
Mas também acompanho o crescente descaso com professores
e professoras, os cursos de licenciatura minguando, o desânimo de um lado e o
desrespeito por outro. Por tudo isso, acredito que é preciso reagir. Com força.
E a reação se faz com propostas e ouvindo as pessoas.
Amo dar aulas. Quem me conhece minimamente sabe disso.
Mas é fácil perceber que, frequentemente, toda a atenção em âmbito escolar se
volta para alavancar índices de desempenho.
Quem ouve os professores? Quando se ouve? Quem pensa no
seu tempo de sala de aula? Onde estão suas vozes?
Respeito não vem com flores e maçãs. A docência é uma
profissão (sim, ainda é preciso dizer isso): salário digno, plano de carreira
saindo da gaveta, direitos iguais em todos os níveis de ensino, formação
permanente.
É desta luta que falo: sobre questões básicas que
precisam ser visibilizadas, discutidas e solucionadas.
* Sim, tô apoiando!
“ENTRE MEMÓRIAS E EMOÇÕES”
Imagem de Carol Leipnitz Fotografia
Com a finalidade de estimular a produção literária e sensibilizar a comunidade, a Univates lançou um concurso literário cujo tema são as enchentes ocorridas no Vale em 2023 e 2024.
“Entre memórias e emoções” é aberto a toda comunidade do Vale do Taquari.
Inscrições até dia 10 de outubro de 2024.
A promoção busca incentivar novos talentos e cada um pode participar com até três textos.
Serão aceitos contos, crônicas ou poemas que abordarem, mesmo que implicitamente, o período de enchentes no Vale.
Os textos escolhidos serão publicados em e-book a ser elaborado pela Editora Univates, compondo também o projeto “Poesia Salva" em 2025.
Leia o regulamento aqui: https://www.univates.br/media/wsdl_editais/1724782603.8694.pdf
DO MEU BLOQUINHO
O tempo passa e amassa a cara da gente. Olho no espelho e sofro um ataque de pelanca... Amanhã pode acontecer tudo. Inclusive, nada. Deixa ver se eu entendi direito como as coisas funcionam nas redes sociais: chamar um prédio da minha cidade de puteiro não pode. Participar de um grupo que vende bebês, pode? A gente tá numa idade q não somos mais protagonistas. Só espectadoras. OK. Não é para se preocupar com os outros. O mundo tá cheio de outros – vi no filme “Mãos talentosas”. OK de novo.
MUSEU DO LIVRO ESQUECIDO
São Paulo ganhou um novo espaço cultural: o Museu do Livro Esquecido.
Instalado na histórica Casa Ranzini, um casarão centenário de estilo eclético florentino, a poucos minutos do metrô Japão-Liberdade, o museu oferece ao público um mergulho na história dos livros impressos e na evolução da tipografia.
Confira o acervo de três mil exemplares, incluindo primeiras edições e livros raros.
No futuro, oficinas literárias.