abril 18, 2009

Mano Caetano

Hermano e Caetano Veloso não têm celular.
Não significa que não usem. Mas eles não têm.
Acabei de ler no blog do Cae.
Às vezes passo por lá.
Agora ele também vai dar um tempo para o blog, em função de uns shows por aí com o cd novo: Zii e Zie.

Quando mais nova era fã incondicional do cara, com o tempo, a gente filtra e depois fica acidulada mesmo. Tão triste.
Comprei o cd CÊ e não curti.
Queria o velho Caetano, não o novo.

Imagina... O novo tem 66 anos. Tá bem o Caetano.
O que tem de trintão gordo e desleixado por aí! Uns cacos e, pior, sem talento algum.

Quando comecei a comprar discos eu tinha 13 anos. Meu primeiro vinil foi um compacto simples da Elis Regina. De um lado, Madalena. Aquela do “o que é meu não se divide Nem tão pouco se admite Quem do nosso amor duvide...” E do outro Quaquaraquaqua... fui eu...

Tempão depois comprei um LP: Drama, da Betânia. Dramático, intenso, de acordo com as primeiras paixões adolescentes e desprezadas.
O terceiro já foi do baiano: um LP branco que trazia o nome “Caetano Veloso” na capa e as músicas “Irene” e “Os Argonautas”.

Putz, gastei muita agulha com aquele vinil.
Nas mudanças da vida, sumiu.
Caetano diz no seu blog que curte sebos onde resgata “velharias em vinis”.
Que coisa... Como a gente ficou saudosista né, Caita?

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