julho 24, 2020

DENIS RUSSO BURGIERMAN




“Vai ficar na História que, quando o Brasil enfrentou a pandemia de 2020, COUBE AO EXÉRCITO BRASILEIRO operar uma intervenção no Ministério da Saúde, EXPURGANDO OS EPIDEMIOLOGISTAS QUE TRABALHAVAM LÁ, desarticulando seu plano de ação e trabalhando para adulterar dados, ocultando mortes, PARA ESCONDER O FRACASSO GOVERNAMENTAL no combate à pandemia. (...)

O absurdo da situação é agravado pelo ridículo: generais ficam dando pitos na imprensa para exigir que seja noticiado o número de pessoas curadas, em vez de focar tanto nas mortes. (...)

O Laboratório do Exército parou tudo o que estava fazendo para gastar milhões de reais de dinheiro público na produção em massa de cloroquina, UM REMÉDIO INEFICAZ PARA A COVID E PERIGOSO PARA O CORAÇÃO, mas útil para a propaganda política de Jair Bolsonaro.

Está sobrando cloroquina no mundo, por causa dos maus resultados do remédio no tratamento da doença - O BRASIL ATÉ GANHOU ALGUNS MILHÕES DE DOSES GRÁTIS DO GOVERNO AMERICANO, QUE ASSIM NÃO PRECISOU JOGAR NO LIXO.

Ainda assim, em meio à escassez que vivemos, os MILITARES BRASILEIROS TORRARAM RECURSOS públicos para produzir 18 anos de estoque de um remédio inútil. (...)

A Alemanha, depois de sofrer com o militarismo, virou o único país do mundo onde um militar tem não só o direito mas a obrigação de recusar uma ordem errada, ilegal, imoral ou partidária. 

Fizeram isso justamente para que o exército não vire de novo um braço armado e acrítico para qualquer TIRANETE que se apossar do governo.”

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