SOBRE A IMPORTÂNCIA DO DIÁRIO
“Estas poucas páginas vão ter assim o objetivo de ocupar o meu espírito para que ele não possa vagar por outros lugares.
Me recomendaram também não destruir o presente caderno e não perder as folhas dele. É uma prova, pelo menos penso assim, de que se interessam pelo que eu posso escrever ou pelo menos pelo que eu vou querer mostrar dos meus pensamentos, das minhas impressões e da minha existência em geral. Vou levar em conta essa recomendação não só por obediência mas também porque estas linhas que batizei com o título pomposo de diário também vão poder me distrair quando mais tarde eu quiser relê-las.
(...)
Eu não escrevi a não ser para mim e não vou escrever a não ser para mim. Embora talvez fosse um exemplo salutar para muitos se dar conta de onde a preguiça, as más inclinações e a libertinagem podem levar.”
Do diário de Émile Nouguier na prisão de Saint-Paul:
“Memórias de um pardal ou Confissões de um prisioneiro”, iniciado em 3 de fevereiro de 1899 e encerrado em fevereiro de 1900, com sua execução na guilhotina. O livro foi publicado em 20 de março de 1998.
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