maio 28, 2025

DORINE GORZ


 “Amar um escritor 
é amar o que ele escreve.”

RS LITERARIO EM DESTAQUE


Ontem, em Lajeado, o lançamento da coleção "História da Literatura no RS", organização do professor  Luís Augusto Fischer, pela Editora Coragem.  Antes, uma passada no Café do Teatro para um bate-papo descontraído com torradas e pão de queijo.
Como tudo começou, na voz do prof. Fischer - uma façanha e tanta para juntar escritores e  pesquisadores, entre eles Olívia Barros e  Jan Koch, que compartilharam suas participações.

A coleção de seis títulos foi lançada no ano passado, na 70ª Feira do Livro de Porto Alegre

Volume 1 – A constelação romântica: período formativo
Volume 2 – O rumo moderno: as cidades na virada do século 19
Volume 3 – A era Erico: anos 1930 a 1950
Volume 4 – A ditadura: anos 1960 a 1980
Volume 5 – Atualidade: depois de 1990
Volume 6 – Longas durações



 

“Alguns aspectos inovadores da obra também foram destacados pelo professor (Mauro) Póvoas: "se há os tradicionais capítulos sobre poesia, romance e contos, há, por outro lado, espaço para gêneros que nem sempre são considerados em uma história da literatura:

teatro, literatura infantil e juvenil, romance policial, literatura fantástica, crônica, jornalismo, história em quadrinhos, sambas-enredos, canções. 

Dois capítulos discorrem sobre questões de gênero: um sobre a literatura feminina, outro sobre a literatura LGBTQIA+.

Destaco ainda capítulos sobre a importância de eventos como a Feira do Livro de Porto Alegre e das Jornadas Literárias de Passo Fundo, e de entidades como a Biblioteca Pública do Estado, a Biblioteca Rio-Grandense, a Academia Rio-Grandense de Letras e a Associação Gaúcha de Escritores.

Queria, ainda, chamar a atenção para textos que falam sobre a questão das etnias alemão, italiana, judaica e negra na formação da literatura sul-rio-grandense. Muitos destes capítulos acima citados estão no volume 6, “Longas durações”, que não segue um percurso cronológico, como os demais cinco volumes, mas sim lança um olhar diferenciado, temático, sobre a produção literária do Estado.”

Do site https://www.furg.br

 

* Por favor, não peçam emprestado. Vou começar pelo Volume Três.

O MUNDO DOS BÁRBAROS

O ex-primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, fez duras críticas à guerra de extermínio em Gaza e acusa o louco do Netanyahu de conduzir o país a uma tragédia moral e militar:

“O que estamos fazendo em Gaza é uma guerra de extermínio: assassinato indiscriminado, desenfreado, brutal e criminoso de civis... Uma política ditada de forma consciente, intencional, cruel e maliciosa pelo governo. Sim, estamos cometendo crimes de guerra.”

(...)

“Esta é uma guerra sem propósito, sem chance de alcançar algo que possa salvar as vidas dos prisioneiros. Milhares de palestinos inocentes estão sendo mortos, juntamente com um grande número de soldados israelenses. Isso é provocativo e enfurecedor” - escreveu na rede social X

E nós aqui na Pindorama?

 

RAÍZES

Sabe, né, que as raízes das árvores conversam debaixo da  terra por uma rede incrível de fungos? Que trocam conexões? As minhas ainda me protegem dos edifícios, que mais parecem monstros fantasmagóricos e  trastes ameaçadores. Sombra e frutos que atraem sabiás do campo, saíras sete cores, bem-te-vis e proteção contra os mosquitos da dengue.

 

DO MEU BLOQUINHO

Era uma vez um hipopótamo de consultório. Gostaria que fosse uma capivara, mas a garota que aguardava na sala de espera, jurou que era um hipopótamo. Qual era a dúvida?
A consulta atrasava mais que uma hora e temi um surto, apesar da secretaria gentil. Pensei, te inspira no capipótamo.  No controle das emoções, imaginei as angústias de cada uma de nós no recinto, aliás, uma música ambiente alta o suficiente para ninguém ouvir as lamúrias ao médico.  E para ser beeem sincera, eu já tinha cruzado, no elevador, com uma moça que me disse, do nada, "eu sou muito braba". Hummm, se ela não tá medicada, vou levar uma rasteira dentro do elevador. Olhei bem no fundo dos seus olhos castanhos:
-Eu também sou furiosa. Por isso vim aqui.
-Mesmo?
-Sim.
Ela suspirou -  naquele átimo percebi  o  conforto da irmandade. E suspirei bem forte em solidariedade. Entramos juntas na sala de espera. Deixei que fosse atendida pela secretária, depois eu, e fui sentar o mais longe que consegui. E no atraso das horas, a escrita no celular.


E a capivara?  O hipopótamo?
Continuou  mudo, mas vaidoso e fofinho se botou a sorrir para um espelho. 

 

PROJETO AUTOR PRESENTE


Mais uma vez participo desse projeto bacana criado em 1972, pelo Instituto Estadual do Livro, orgão da Secretaria Estadual da Cultura do RS. Esse ano coube ao Instituto Quindim, de Caxias do Sul, a organização. Foram selecionados  50 autores. Meus livros foram comprados e distribuídos nas escolas, principalmente, na de Alvorada.

 

"O projeto também inclui atividades que estimulem a fruição, a criatividade, o aumento do repertório de leituras e a promoção da cidadania."

Nesse contexto, apresentei "Malvina" aos alunos da Escola Estadual de Ensino Medio Campos Verdes. Sou muito grata a todos envolvidos! Uma alegria em dias tão difíceis.
 

DOIS GRANDES

Você nasce num mês de maio e 90 anos depois, você morre em maio. Nesse interdito social você ama. E ama tanto que provoca uma revolução. Você é torturado e continua amando.Um verdadeiro Touro, a inspirar milhares de jovens e velhos.


Dias depois, outro humanista morre. Outra alma passarinha, outra alma verde. Um Aguadeiro das estrelas ao redor, inspiração também. E assim, maio, o mês da energia vital, escurece.


Que Lucía e Lélia continuem, fortes.

maio 12, 2025

GABRIEL GARCÍA MÁRQUES

Monsieur Collage

 “... os políticos podem virar para o direito 

e para o avesso 

segundo as circunstâncias...”

 Em "Cem anos de solidão".

MALVINA TAVARES............ PRESENTE!

Habemus Malvina!

Falar sobre ela é sempre prazeroso.

Lançado em 2023, Malvina foi lembrada 
pela profe Angelica Munhoz, na disciplina 
“Entre currículos transversais e contextos híbridos”.

Um grupo de alunas e alunos
 o escolheu para ler e questionar.


 

POEMINHA


 Tantas amigas.

Tantos amigos.

Não sei o que eu disse.

Não sei o que fiz.

Uma, duas, três, quatro...

 Sumiram.

Um vazio.

Um hiato.

E muitas interrogações.

AH, O PARTIDARISMO...


 

CRISTO DELLA MINERVA


Descobri um Cristo para Lajeado construir e usufruir do turismo religioso!

Vamos erguer uma cópia do Cristo della Minerva, também conhecido como Cristo Redentor ou Cristo portando a Cruz, um mármore de Michelangelo concluído em 1521. 

O que o leitor acha? E a leitora?

Essa obra se encontra na igreja de Santa Maria sopra Minerva, em Roma, à esquerda do altar principal. Você que é viajado, procure lá!

Bom... Resta saber onde construir aqui na cidade. 

Hummm...  No Parque dos Dick? No Parque da Orla?

Em algum terreno no Alto do Parque?

Com tanta grana da enchente aportando em Lajeado, se não foi para o bolso particular de ninguém, ligeirinho as construtoras levantam esse Cristo, né? 

44m, tá?  

BENETT


 

EIUSDEM PAPAE ITERUM




Assim que mostraram o Leão13, vi semelhanças.
Alguém mais achou e explicou no insta.
E eu me perguntei:
outra vez o mesmo Papa?

 

"Creio que achará coisa sem lógica e bastante tola 
se alguém diz que um determinado corpo 
pode causar impressão em nós, 
ali onde não está o corpo percebido?"

Santo Agostinho

DO MEU BLOQUINHO


 Alguns perguntam como segue o tratamento, como estamos. Alguns, sumiram. Sempre tão ativo, sempre presente, muita conversa com os filhos, muitas risadas com netas e netos.

Abismo.

É das pequenas coisas da rotina, que sinto falta. Aos domingos nunca resmungava pra lavar os espetos, comprar carne. Ainda varria a área da churrasqueira, fazia o fogo e botava o churras para assar. No transcorrer da semana - o super, escolhia as frutas com cuidado, e outras pequenas tarefas da casa como pendurar e recolher as roupas no varal - enquanto no computador, eu escrevia. Ligava a caminhonete 1994, para ativar a bateria - nunca lembro e ontem à noite corri pra garagem. Cozinha e lava a louça, às vezes. Toca violão, às vezes. Acompanha o Inter, sempre. Juntos íamos a show, cinemas, uma pizza por aí  e, eventualmente, ao teatro. Juntos, rodávamos pelo interior, na zona rural, com paciência para eu tirar fotos.

Abismo.

Desde 15 de janeiro de 2025, anda cansado e fraco, perdeu toda gordura do corpo, emagreceu uns 14 kg. A tosse voltou. Tem alergias no corpo e a tristeza quieta nos olhos. Tudo poderia ser diferente SE  um certo médico soubesse identificar uma mancha em um simples exame do pulmão, em 2021.

... assim estamos. 

maio 05, 2025

VITOR RAMIL

Leah Gordon

"O tempo é o meu lugar
O tempo é a minha casa
A casa é onde eu quero estar."
Balada A ilusão  da casa



 

ENCHENTE I


Na última Parêntese, texto do jornalista Alício de Assunção, sobre a enchente que viveu no ano passado:


MANHÃ DE PÂNICO

Dia 30 de abril de 2024, estava com minha esposa em nossa casa, no distrito de Tamanduá, em Marques de Souza, onde construímos uma vida desde 1997.

Tamanduá era um lugarzinho pitoresco, fundado em 1888 por colonizadores alemães e com cerca de 400 moradores.

Uma ou duas vezes por ano era até "normal" a ocorrência de pequenas enchentes por conta de um arroio que corta a localidade, mas nada que afetasse muito nossas vidas.

Por volta das 5h daquela manhã, uma chuva intensa fez com que as águas do arroio invadissem parte de nossa casa, porém com pouca intensidade. Logo baixaram e sabíamos que uma simples limpeza resolveria tudo.

Até então não imaginávamos o que ainda viria.

Por volta das 9h, as chuvas se intensificaram e o arroio transbordou novamente e trechos dos morros, no outro lado da rua, começaram a ceder. Nossa residência foi tomada pelas águas em poucos minutos. Conseguimos escapar para a casa da minha sogra, bem próxima, e um pouco mais alta que a nossa.

Porém, as águas continuaram a subir. 

Logo, nosso filho vindo de Lajeado para ajudar, mais a minha sogra com 76 anos, a mãe dela com 99 anos, e três vizinhos, nos vimos em cima do telhado para salvar nossas próprias vidas.  Depois de seis horas alguém conseguiu jogar uma corda e nos resgatar. “Perrengue” tenso, por tentarmos sair ilesos enquanto presenciávamos a destruição do nosso lar.   

Hoje residimos em um apartamento em Lajeado, e da "vida anterior" nem uma caneta ou roupa restou. Minha biblioteca, com cerca de 600 livros, acervo de histórias da região, não existe mais.

De sequelas, às vezes um sentimento de uma mudança não planejada, um desapego forçado. Mas quando vejo pessoas que ainda não resolveram suas situações de moradia, sinto gratidão pela nossa família, pelos amigos e desconhecidos que nos ajudaram, mas indignação por ser tudo tão lento para muitas outras pessoas. 

Minha reflexão sobre a resiliência e a força dos gaúchos que se sentem superiores a brasileiros de outras regiões, é a de que sempre bom lembrar que, quando a água bateu no pescoço, vimos que não somos melhores e nem piores que ninguém. Recebemos ajuda dos nossos irmãos do Nordeste, muitas vezes discriminados pelo Sul. 

Espero que alguma lição se tenha aprendido de tudo isso.

Alício de Assunção

Tamanduá, Marques de Souza.

 

Casa em  Tamanduá, da internet.

#SEMANISTIA


Jota Camelo

 

DOIS ANOS SEM RITA LEE

Gilmar Fraga

 Quinta-feira próxima, dois anos sem ela, talvez uma das minhas maiores referência para o pior e o melhor. Saiu dessa muito cedo, aos 75 anos. "Missão cumprida au grand complet" ? Saudades.

ENCHENTE II


ENCHENTE 2024

Era maio, mês das  mães  e chovia.
Há poucos meses havia me mudado para Lajeado, e estava encantada com a cidade. Tudo parecia tão perfeito.

Eu moro em um apartamento no segundo andar e da janela posso contemplar, mesmo de longe, um parque verde com um lago bonito. 

Naquele dia, ainda lembro bem, mais ou menos às 7h da manhã, ao descer as escadas me deparei com pessoas olhando em direção ao parque e logo imaginei ter acontecido um acidente ou algo assim.

Perguntei o que havia  e alguém me respondeu que era mais uma enchente. Olhei  e não vi nada que pudesse me assustar, e não entendi exatamente o que estava acontecendo. Subi e continuei fazendo o que era de costume. 

Com o movimento diferente do habitual, desci outra vez,  por volta das 11h, e aí me deparei com a água na porta das casas vizinhas e já se aproximando da entrada do meu prédio. 

Não pensei em mais nada, só passou pela minha cabeça buscar o que tinha de mais caro e sair dali.

Peguei a minha cachorrinha, a bolsa e um casaco. Não sabia para onde ir e nem quando iria voltar. 

A ideia era fugir antes que a água subisse ainda mais, com as pessoas dizendo que dessa vez entraria no prédio. Os moradores do primeiro andar subiram seus móveis para o corredor do segundo.

Não lembro de ter visto algo tão impactante assim em toda a minha vida.  Realmente apavorante, com dias de medo, incertezas e desejo de ver logo o sol brilhar e apagar aquele cenário.

Ainda hoje sinto pavor de um céu carregado de nuvens escuras e dias de chuva intensa. 

O inofensivo se tornou assustador e as águas, as responsáveis por organizar minhas memórias.

Débora Merten

 


TÉCNICO ROGER: GOL NA LITERATURA




 


ENCHENTE III


A revista eletrônica Parêntese, de Porto Alegre, tra vários relatos sobre aenchente que devastou o Vale do Taquari e a grande Porto Alegre. Tem texto meu, agradeço!


REVOLTA

Estávamos em Garopaba, praia de nordestão e águas geladas. A previsão do tempo para o feriadão do Dia do Trabalho era de chuvas. Chegamos na segunda-feira, 29 de abril, com um chuvisco. A intenção era de voltar no domingo seguinte, bem cedinho. 

- Mãe, aqui em Lajeado não para de chover e já deu enchente. Como tá aí? 

A história toda é bem conhecida e logo imagens de horror começaram a lotar o meu celular.

Inacreditavelmente, no dia 1º de maio de 2024, as águas barrentas do Rio Taquari cobriram a BR-386. Nem a enchente de 1941, a pior delas, conseguiria o feito se a ponte lá existisse, mas eram tempos de barca entre Estrela-Lajeado. Aliás, uma bateu no pilar da ponte, comprometendo a estrutura e por isso, interditada.  A antiga ponte de ferro sobre o rio Forqueta, que liga Arroio do Meio, foi levada. Depois, a outra na ERS-130. O caos se instalava.

Relatos surreais de pessoas presas nos telhados, de caícos amarrados nos postes e nas árvores, de corpos humanos e de animais  que desciam pelas águas violentas do rio. Amigos íntimos viviam dias de pânico. As pessoas se refugiavam como podiam em ginásios e parentes. Dessa vez, uma enchente que atingia pobres e ricos. Até a casa do prefeito, num condomínio.

Assim que as águas baixaram, a situação apavorante foi parar na Matinal, no Jornal Nacional e na imprensa estrangeira. E nós angustiados, sem poder retornar da praia por quase um mês, porque não se conseguia sequer passar por Porto Alegre.

Relembrar é cutucar a raiva, o medo e a tristeza.

Raiva, dos governantes que continuam a incentivar a destruição ambiental.

Medo, quando vejo o céu se fechar e a previsão da meteorologia citar um cavaco e fortes precipitações de chuvas.

Tristeza, porque para muitos não foram apenas bens materiais, mas toda uma vida de trabalho árduo perdida, quando não pagaram com a própria existência.

Passado um ano, Lajeado e as cidades vizinhas não se recuperaram.

Indústrias, pontos comerciais, entidades, igrejas, lares, enfim, bairros inteiros em ruínas. Mas nada como um Cristo Protetor para velar por todos, do alto do morro arrasado pela ação humana. 

Foto de Carolina Leipnitz, da internet.


 

abril 30, 2025

DITADO POPULAR

Gabriel Faver

“Guarda-te de homem que não fala

e de cão que não ladra.”
 

60 ANOS DA TV GLOBO


 Apoio ao regime militar  Anos 

1960-1970

1. Firmou um acordo ilegal com o grupo Time-Life (1962–67)

2. Apoiou o golpe militar de 1964

3. Silenciou sobre a repressão no regime militar

4. Divulgou propaganda favorável ao AI-5 em 1968

5. Censurou jornalistas e políticos críticos à ditadura

6. Minimizou a importância da Passeata dos Cem Mil (1968)

7. Endossou o slogan "Brasil: Ame-o ou Deixe-o" (1970)

8. Promoveu o Milagre Econômico, ignorando a desigualdade


9. Ocultou mortes causadas por tortura nos anos de chumbo

10. Excluiu opositores da cobertura política durante a ditadura

11. Omitiu informações sobre corrupção nas grandes obras da ditadura

12. Consolidou um controle monopolista sobre o mercado de TV.


Transição para a democracia  

Anos 1980-1990

13. Desconsiderou os primeiros comícios das Diretas Já (1984)

14. Blindou a eleição indireta de Tancredo Neves

15. Manipulou pesquisas Proconsult para prejudicar Brizola

16. Boicotou o governo Leonel Brizola e suas obras sociais

17. Endossou os primeiros planos econômicos do governo José Sarney contra a hiperinflação


18. Apoiou maciçamente a candidatura de Fernando Collor e criminalizou os líderes populares como Brizola e Lula

19. Manipulou a cobertura do debate eleitoral Lula x Collor (1989) no Jornal Nacional.

 

Redemocratização e ascensão neoliberal  

Anos 1990-2000

20. Defendeu o confisco da poupança no Plano Collor

21. Promoveu a abertura indiscriminada da economia brasileira

22. Escondeu escândalos durante o governo Collor até o impeachment

23. Veiculou o caso Escola Base (1994) sem verificar informações

24. Exaltou o Plano Real sem questioná-lo (1994)

25. Blindou as privatizações de FHC

26. Defendeu os bancos e o Proer durante a crise financeira

27. Apresentou apoio velado à Reforma da Previdência neoliberal de FHC

28. Ignorou o movimento "Fora FHC" no final dos anos 1990

29. Aceitou a emenda da reeleição de FHC e omitiu críticas ao câmbio artificial

30. Escondeu greves e protestos sociais durante os anos 90

31. Ignorou denúncias sobre trabalho escravo no campo

32. Criminalizou sistematicamente movimentos sociais.


Oposição ao governo Lula  Anos 2000-2010

33. Liderou uma campanha contra Lula nas eleições de 2002

34. Estigmatizou o MST e outros movimentos sociais

35. Distorceu a cobertura do "mensalão" (2005)

36. Perseguiu figuras históricas do PT, como José Dirceu, José Genoíno, entre outros

37. Favoreceu candidatos tucanos nas campanhas de 2006 e 2010

Impeachment da Dilma 

e ascensão da extrema direita  

Anos 2010-2025

38. Rotulou manifestantes de 2013 como "vândalos"

39. Apoiou Aécio Neves à candidatura presidencial

40. Exaltou misoginia contra Dilma Rousseff durante a posse presidencial

41. Reforçou a narrativa favorável ao impeachment de Dilma Rousseff

42. Deu apoio irrestrito à operação Lava Jato

43. Divulgou os vazamentos seletivos da Lava Jato

44. Fortaleceu a narrativa anti-PT e criminalização do partido

45. Tratou o juiz Sergio Moro como um herói, ignorando sua parcialidade


46. Deu amplo espaço ao PowerPoint de Dallagnol

47. Chamou a tragédia de Brumadinho de "acidente"

48. Vazou conversa gravada ilegalmente entre Dilma Rousseff e Lula.


49. Apoiou indiscriminadamente a prisão de Lula, que o excluiu da eleição de 2018.

50. Ignorou o conluio entre Moro e Dallagnol e a Vaza Jato



51. Defendeu a Reforma Trabalhista e da Previdência de Temer

52. Endossou a entrega do pré-sal ao capital estrangeiro

53. Aproximou-se oportunisticamente de Bolsonaro

54. Fez apologia ao agronegócio e ignorou sua destruição ambiental

55. Omitiu informações sobre as fake news nas eleições de 2018

56. Deu espaço a discursos antivacina e negacionistas



57. Continuou contratos publicitários com governos investigados

58. Apoiou a venda de estatais, como a Eletrobras, BR Distribuidora e refinarias

59. Fez campanha pelo Banco Central independente

60. Nunca fez uma autocrítica verdadeira sobre seu monopólio midiático.

* Por Fernando Moraes, jornalista, biógrafo, escritor.


As emissoras de tv e rádio são concessões do governo federal. 

Ainda assim você ainda acredita nelas.