ÜBERDRUSS
junho 29, 2011
junho 28, 2011
DO MEU BLOQUINHO...
Praça da Matriz by Emilio Rotta
.resguardando as longínquas proporções:tchecov escreveu as “três irmãs” abordando moscou. edna o’brien focou dublin em “country girls”. nas minhas linhas divago sobre a colônia de lajeado porque, como se estranhou hilda hilst: “sou esta mulher que anda comigo?” sou. e não há nada que possa mudar o meu passado psíquico e o passado dessa cidade emergentemente burra e alienada.
BRASIL: ONDA DE ASSASSINATOS DE AMBIENTALISTAS NA AMAZÔNIA
Leio pela ótica da Agencia France Press sobre o assassinato, em maio deste ano, do casal ambientalista José Claudio Ribeiro da Silva, 52 anos, e sua esposa Maria do Espírito Santo da Silva, 51 anos, que denunciavam o desmatamento descontrolado no Pará.
Desde então, três outros agricultores foram assassinados no estado, forçando a presidente Dilma Rousseff enviar reforços militares.
Típico do crime: os assassinos cortarem uma orelha como prova de seus serviços. O que foi feito com o casal que fazia parte do Conselho Nacional de Colheitadeiras (CNS), fundada pelo ambientalista e defensor da Amazônia, Chico Mendes, também assassinado em 1988.
Quem são os assassinos do casal Ribeiro?
Os poderosos proprietários de terras e madeireiros da região.
A AFP estranhou a discreta presença das forças de segurança na estrada de Marabá- Ipixuna Nova,onde ocorreu o assassinato. Conforme os jornalistas da agencia de notícias francesas, encontraram apenas um posto policial: "Nós não patrulhamos aqui. Recebemos instruções de Brasília para proteger as famílias em risco", disse à AFP sob condição de anonimato uma fonte do exército em Marabá, que só dispõe de trinta homens para toda aquela área.
Em uma operação surpresa no dia 18 de junho, os militares evacuaram e abrigaram duas famílias que estavam recebendo ameaças desde o assassinato dos Ribeiro.
As autoridades agora analisam "o risco para as famílias" e decidem se transferem para outra área", disse o procurador Marcio Cruz.
Os jornalistas franceses ouviram de José Batista, advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT), de que a dependência dos agricultores às autoridades do Pará é limitada por causa do "grau de impunidade" que prevalece.
A Pastoral da Terra, vinculada à Igreja, estabeleceu uma lista de 125 ativistas e líderes camponeses ameaçados de morte no país. Destes, trinta agricultores vivem ameaçados no Pará:
"Nos últimos 40 anos, tem havido mais de 800 assassinatos no Pará, a maioria perpetrados por assassinos contratados. No total, conseguimos fazer o julgamento de apenas nove líderes suspeitos, resultando em oito condenações e dos quais apenas um está na cadeia ", disse Batista em entrevista à AFP.
Esta onda de assassinatos na Amazônia acontece no momento em que se debate as leia que deveriam proteger a maior floresta do mundo e as facilidades que beneficiam os produtores agrícolas.
A reforma aprovada em maio de 2011 pelos deputados prevê a legalização de de florestas desmatadas, numa área que é dezesseis vezes o tamanho da França e onde 1% da população detém 46% das terras aráveis.
O Brasil se tornou um grande exportador de produtos agrícolas (soja, grãos, carne), e os proprietários estão tentando ganhar terreno na vasta floresta tropical Amazônica.
Fonte: Agence France Presse
* Impunidade noves fora, país de merda, cidades de merda, governo de merda.
Merda neles.
junho 27, 2011
MICRO-HISTÓRIA
Domingo de manhã silenciosa e uma caminhada até a beira do rio Taquari.
Observâncias de percurso: todas as cidades do interior começaram assim?
A igreja, a prefeitura e a escola ao redor de uma praça com árvores patriarcais?
Às vezes, hoje, um Banrisul na esquina.
Às vezes, ontem, um hotel assombrado, na outra.
Pois a rua mais antiga de minhas lembranças em Lajeado é vizinha perene do rio e ainda preserva, oxalá, grandes paineiras. É a Osvaldo Aranha. Com ou sem enchentes.
Talvez a homenagem explique nossas origens políticas: os chimangos de Borges de Medeiros apoiado pelo efêmero governador Aranha que depois viria se incrustar no PL e UDN, mais tarde abrigados devidamente sob os coturnos da ARENA e então nova metamorfose para aglutinar o PFL aí virando DEM e PP ou sei lá mais o que - governo sem trégua na cidade que escolhi para viver.
E é ainda na Osvaldo Aranha que se encontra o primeiro calçamento da cidade disputando espaço com o iminente asfalto e com uma ciclovia que atrai - quanta ironia - crackeiros e caminhantes saudáveis quase lado a lado.
Outrora, os sobrados rivalizavam em beleza com os casarões da Julio de Castilhos, esta sim, ainda hoje a principal rua de Lajeado - com seus aluguéis comerciais extrapolando o ridículo. Em algumas destas verdadeiras casas de memória, os proprietários insensíveis tocaram fogo. Outras foram reformadas dando lugar a supermercado e pontos comerciais de estética tacanha. E assim, as poucas moradias - ainda resistentes - lutam para preservar a história da cidade, como o primordial Banco Alemão construído no início dos anos 30, prédio que se deteriora dia a dia.
Um parêntese: como anda a preservação do patrimônio histórico de sua cidade?
Continuando minha caminhada e avançando à sombra dos 120 anos de Lajeado chego à Praça Marechal Floriano ou Praça da Matriz e contemplo a Casa de Cultura e ex-prefeitura e alguns casarios teimosos na Borges de Medeiros; no outro lado da praça, já na Bento, o silêncio acolhedor da Igreja da Matriz e o antigo colégio dos irmãos Maristas depois Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, outra homenagem para reafirmar nosso potencial político. Dobro à direita na rua Mal. Deodoro: o velho Fórum da cidade e atual Brigada Militar assim como o “moderno” Correio, infelizmente, prédio abandonado.
Voltando para a Julio: a querida papelaria Cometa, a casa da família Müller desde 1940 e o lar das irmãs Jaeger construído em 1926; dessa esquina pode se ver a antiga escola da cidade edificada em 1930, depois transformada em rodoviária e hoje um cabaré decadente. Não deixa de ser pitoresco.
As cidades são assim: umas valorizam a herança deixada pelos antepassados.
Cultivam suas lendas e personagens populares.
Outras, não. Apenas cidades-verniz onde poucos se dão por vencido.
No passado, acomodava-se na principal ruazinha do interior, o barbeiro, a rodoviária, o posto bancário.
Hoje, o coiffeaur, o shopping e o wallmart.
Voltar está muito próximo de não se reconhecer, não é?
* Crônica nos jornais A Hora, Opinião.
junho 22, 2011
BUENOS AIRES COMUNICANDO AO MUNDO...
Na pequena vitrine da Livraria El Tunel: uma raridade.
Só o que faltava estar autografada.
Nem perguntei o preço.
A história na calçada:
aqui moraram quatro jovens
que desapareceram entre 1976 a 1983.
Quantos mesmo também sumiram?
30 000
Isso.
Sim, a terra é nossa vida.
E onde há terra
tem guerra.
digo eu.
Nos festejos da independência da Argentina, os 93º anos de comunismo argentino, que tem a centenária camarada Fanny Edelman como ídolo do partido: “O imperialismo, apesar de perverso e belicoso, não poderá frear a massa humana que se move em favor da libertação dos povos e dos oprimidos”.
A era kirchneriana não acaba tão cedo.
A gente não precisa nem falar. Falar é quase coisa do tempo das cavernas. Bom é o silêncio que se manifesta sem equívocos entre as paisagens de Buenos Aires que vão comunicando o jeito dos porteños de ver o mundo.
Se deixarem uma fresta aberta, um pouco do Brasil acaba se revelando...
TEM QUE EXISTIR...
.pobreza de espírito gera pobreza moral que gera pobreza ética – então lembro do governo de minha cidade. os corrup(u)tos e seus corruptores, a nossa sociedade ci(vil). não dá para entender como esses fdp podem continuar ferrando com a miséria ao lado e só lembro das minhas aulas de catequese no porão da casa canônica: se somos semelhança e imagem de deus então o criador pirou qdo desgrudou do barro o homem? e se deus é essencialmente o bem como é q a gente se tornou tão podre? como foi criar essa massa decadente, corrupta, perversa e pederasta, ególatra e ambiciosa que em tudo que põe a mão só tira vantagem? essa gente que não se sensibiliza nem com a miséria dos desgraçados que vivem nos guetos, nas favelas, no esgoto? como esse ser, seu bispo, tão perfeito e superior foi criar essa coisa nociva chamada humanidade? tenho medo desse deus que criou tudo isso. criou o mal em forma de vísceras e cerebelo, pau e pele. aí um dia, o adão faceiro se rebelou. mas não é que deus do alto do seu cosmo castiga os que se rebelam? os primeiros rebeldes desobedientes do cristianismo e do hinduismo q enfrentaram o todo poderoso, o capo do paraíso, se estreparam e perderam a hora da vez. resultado caíram nesse inferno q é viver na terra das guerras santas, do genocídio, do apedrejamento islâmico, da bomba atômica – então my lord o que falta ainda para que o mal humano se supere? enfim, gostaria tanto que o inferno realmente existisse. a dualidade das duas portas, dos dois caminhos, o sim e o não, o preto e o branco: fodam-se. não falo de viver certinho, amém, essas coisas, mas viver com um mínimo de solidariedade para com o outro. o mínimo que entendo por educação, saúde e trabalho. morrer e a surpresa divina: na terra fez, no inferno paga. nossa, seria a maior surpresa. a gentalha política e todos os metidos à besta iam cair duros bem na porta do universo. e eu também pq meu dharma - dever e o bem-estar que promove-se entre os seus - tb não é lá essas coisas embora a gente se esforce. e viva o merlot.
15.... OU 16?
Dias desses caiu na minha frente as quinze qualidades que os budistas acreditam que o Homem deve cultivar ou ser:
1. Gunavan – homem de princípios,
2. Viryavan – homem de valor,
3. Dharmajnaha – íntegro,
4. Kruthajnaha – salvador,
5. Satyavakyaha – verdadeiro,
6. Dhrudhavrataha – autoconfiante,
7. Charithravan – com boa conduta,
8. Sarvabhutha hithaha – compassivo a todas as criaturas, 9. Vidwan - estudioso de todas as artes,
10. Samarthaha– o mais capaz,
11. Sadaika priyadarsanaha – sempre agradável aos olhos, 12. Atmavan – corajoso,
13. Jithakrodhaha – aquele que controla a raiva,
14. Dyuthiman – brilhante,
15 Anasuyakaha – sem inveja,
Difícil, muito difícil. Diria, que raridade.
Em total extinção.
Não conheço sequer um - ou uma - que tenha, pelo menos, cinco destas.
Virei para o lado e fui dormir.
junho 20, 2011
PAULO LEMINSKI
Disfarça, tem gente olhando
Uns olham pro alto,
cometas, luas, galáxias.
Outros, olham de banda,
lunetas, luares, sintaxes.
...De frente ou de lado,
sempre tem gente olhando,
olhando ou sendo olhado.
Outros olham para baixo,
procurando algum vestígio
do tempo que a gente acha,
em busca do espaço perdido.
Raros olham para dentro,
já que dentro não tem nada.
Apenas um peso imenso,
a alma, esse conto de fada.
IRRESISTÍVEL...
“você, vadia expôs nossa vida no varal,
pendurou as suas renúncias na forma das vestes suas
sujas de sangue e de sêmem
e agora pergunta a todos
porquê eu olho para cima quando passo na sua frente.”
Ana Peluso
junho 18, 2011
PAULO SANT'ANA
A desistência
(...)
O contrário absoluto do entusiasmo é o tédio. E a ameaça terrível que contém o tédio é a desistência.
A desistência é uma tentação, não existe nada mais tentador para quem esteja dominado pelo tédio que a desistência.
A desistência ameaça perpetrar-se quando um a um vão se somando os fracassos.
Quando vão se fechando todas as portas, surge a desistência como uma hipótese de solução.
Quem sou eu para condenar os desistentes?
(...)
O contrário absoluto do entusiasmo é o tédio. E a ameaça terrível que contém o tédio é a desistência.
A desistência é uma tentação, não existe nada mais tentador para quem esteja dominado pelo tédio que a desistência.
A desistência ameaça perpetrar-se quando um a um vão se somando os fracassos.
Quando vão se fechando todas as portas, surge a desistência como uma hipótese de solução.
Quem sou eu para condenar os desistentes?
Quem sou eu para pregar a insistência, depois que uma vida cansa de bater nos rochedos rudes?
Há que se buscar forças que se pensou que não se tinha para evitar a desistência.
A vida nada mais é do que o destino nos testando para sabermos que recursos ainda temos para evitar a desistência. (...)
A vida nada mais é do que o destino nos testando para sabermos que recursos ainda temos para evitar a desistência. (...)
Zero Hora,22/5/2011
PERIGOS DE OUTONO
Tarde vazia na minha rua. Uma moto passa devagarzinho.
Vai até a esquina. Volta. Estaciona embaixo do hibisco na calçada.
Um rapaz, sentado na moto, espera.
Vou até à janela e confiro a vizinhança. Tudo fechado.
Um deserto de outono.
Propício para o azar. Um arrepio no cangote, sabe cumequié, dona Leda?
O rapaz na moto. Eu na janela já pela terceira vez: confiro.
Devo ligar para a polícia?
Moto parada na frente de casa. Muito estranho.
Quase todas as casas já foram assaltadas. Só na nossa quadra!
Faltam apenas duas. E uma delas é a minha.
O motoqueiro me observa com o canto dos olhos. Não diz nada.
Boné com aba virada na cabeça. Um perigo.
Pelo menos não é touca ninja. Mas onde escondeu o capacete?
Ele também me olha, desconfiando da minha desconfiança.
Eu me afasto da janela. Porem esqueço minha sombra e ele percebe.
Será que grito? Grito como?
Berrar por socorro a uma e meia da tarde soa tão ridículo.
Melhor ligar para a polícia.
Elemento motorizado, em frente a minha casa observando tudo.
*
Ainda lembro que no mês passado, três desses elementos estranhos, noite escura, pularam o muro do vizinho.
Sem hesitar, chamei a Brigada. Vieram imediatamente.
Apontei aflita a esquina: já desceram por ali e acho que ouvi passos no pátio.
No pátio do vizinho? Do outro lado da rua?
Escutei sim! Tenho certeza.
Os soldados espiaram com os ouvidos. Nada.
Mas seguiram atrás da minha indicação.
Nem cinco minutos, retornaram: eram dois garotos e um rapaz.
Tinham os bolsos cheios de frutas.
Colhiam ingás no vizinho. Dos galhos que pendiam na calçada...
Respiro aliviada. Agradeço. Peço desculpa, dê por conta do medo, os assaltos, o arrepio no cangote, sabe cumequié, d. Leda!
Sim, os soldados gentis da Brigada Militar entenderam.
*
Desta vez, resolvo não chamar a polícia para tirar satisfação do motoqueiro quase quinze longos minutos, parasitado em frente a minha casa.
Mas foi só me distrair e quando espio novamente a moto no local – sem o motoqueiro.
A rua de outono deserto, já disse, eu sei, mas agora os passos em frente a garagem e meu coração dispara, a boca seca, taquicardia. Muitos passos. Uma quadrilha?
Não. Não. Não.
Era o pessoal que vinha instalar um split na minha casa e o motoqueiro esperava o patrão.
Quequitem, d. Leda?
Até o Palocci tem cara de bonzinho e a senhora viu no que deu.
Publicado: jornais A Hora, Opinião e site Região dos Vales
junho 17, 2011
TEMPO DE PICNICAR...
eu faço piquenique.e me esbaldo. quando tenho muita saudade da infância, arrumo a cesta e convoco as amigas que enxergam o mundo por frestas, como eu. por isso adoro essas tardes preguiçosas de outono. e se as amigas não podem vir à colônia, vou a capital. sempre há de se achar uma sombra de figueira para estender a toalha e repartir o pão. e o vinho, claro!
O QUE VI EM BUENOS AIRES?
Vi prédios do século XVII, XVIII bem conservados, vi gente patriota, famílias unidas nos protestos e reivindicações, pessoas fazendo tai chi nas praças e as praças cercadas, vi muito ambulantes e camelôs, vi índio sul americano fantasiado de apache, vi um homem beijar a imagem de Nossa Senhora no átrio de uma igreja. Por vias da dívidas fiz o mesmo e disse idem, idem...
Um casal apaixonado se beijando dentro de um restaurante em San Telmo e vi uma senhora sair de dentro de uma loteria e fazer o sinal da cruz.
Vi um casal secando as lágrimas enquanto aplaudia Maria Graña cantando “Uno”: "a luta é cruel, mas luta e sangra...". E vi um um homem vomitar quase em cima dos meus pés dentro do metrô, para em seguida me roubar 200 pesos sem eu notar...
Um solitário falando com a própria imagem no espelho, em frente uma igreja e outro velho antiquário esperando os fregueses em uma lojinha entulhada de cacarecos e sobre ele um imenso quadro que retratava o casamento da morte: um esqueleto vestido de noiva.
Vi um Jorge Luis Borges em cada café que entrei...
... e foi em Buenos Aires que percebi o verdadeiro significado das palavras do escritor: “A pátria é algo que se sente, que não se pode definir. Eu a sinto muito profundamente. Se a definimos, estamos diluindo-a em palavras.”
E vi turistas alemães, americanos, japoneses, brasileiros...
junho 16, 2011
BLOOMSDAY
Ulisses, de James Joyce é construído em dezoito capítulos, cada um cobrindo aproximadamente uma hora do dia, começando por volta das 8 da manhã e terminando em algum ponto após 2 da madrugada seguinte.
E cada um dos capítulos tem seu próprio estilo literário e se refere a um episódio específico da Odisséia de Homero.
Esta combinação de escrita caleidoscópica com uma estrutura extremamente formal e esquemática é uma das maiores contribuições do livro para o desenvolvimento da literatura modernista do século XX.
Hoje é o dia de “Bloomsday” em todo o mundo – mundo que lê Joyce evidente - em homenagem ao escritor irlandês: 16 de junho de 1904, ano em que se desenrola a história de “Ulisses” e marca a caminhada do protagonista, Leopold Bloom, por Dublin, na Irlanda.
Eu não li. E acho que nunca vou ler.
E não conheço ninguém que leu.
Isso que é triste.
PROTESTO EM VENÂNCIO AIRES
Ontem fui a Venâncio Aires. De quebra, um a passeata silenciosa dos funcionários do hospital da cidade. Salários atrasados, clima ruim... Foi bom ver que ainda existe gente que se rebela contra o sistema e as injustiças. Como em todo lugar, só os médicos enchem os bolsos de grana. O resto que se exploda.
junho 13, 2011
HOMENAGEM DO GOOGLE:123 ANOS DE FERNANDO PESSOA
"Não se acostume com o que não o faz feliz,
revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças,
Alague seu coração de esperanças,
mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"
Fernando Pessoa