.cada um traz consigo uma luz da infância, muito particular. quando a vida aperta, sacamos a lanterna da tenra idade para iluminar a rotina. tem gente grande, quase sessentão, que procura um pátio para jogar bola de gude. e trapaceia. outros comem dois sorvetes, um atras do outro. escondido. meu amigo tira de cima do armário uma caixa de álbuns de figurinha. e chora. tem quem apenas olhe velhas fotografias. e rasga...
eu faço piquenique.e me esbaldo. quando tenho muita saudade da infância, arrumo a cesta e convoco as amigas que enxergam o mundo por frestas, como eu. por isso adoro essas tardes preguiçosas de outono. e se as amigas não podem vir à colônia, vou a capital. sempre há de se achar uma sombra de figueira para estender a toalha e repartir o pão. e o vinho, claro!
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