novembro 28, 2011

EDITH PIAF


Não ... absolutamente nada ...
Não ... Não lamento nada
Nem o bem que eu fiz,
nem o mal - eu não me importo!
Não ... absolutamente nada ...
Não ... Não lamento nada
é pago, varrido, esquecido,
eu não me importo do passado!

TRILHA SONORA

BISTRÔ RURAL MENETRIER: GALÓPOLIS



Sabe quando você chega num lugar e a impressão que sente é de um cenário inspirador para passar o resto dos seus dias? Com as cores que você ama, as paisagens que emocionam e as pessoas que te inspiram? Pois é, nem trilha sonora falta. Este findi que passou, com o pretexto de um festival de  blues, chegamos na morada dos Menetrier, em Galópolis, ha dez quilômetros do centro de Caxias. 
Sempre querendo compartilhar os momentos, pensei em todos meus amigos íntimos que gostariam daquele cartão-postal. Não enchi uma mão. É poético, é rural e de muito bom-gosto. 

Na mata preservada, um palco. Sempre é hora de celebrar os amigos e as aventuras compartilhadas.  
A perder de vista  o pomar com pessegueiros, kiwi, pereiras, claro, as videiras, a horta, o lounge, a adega, os açudes. E dizer que tudo aquilo  não passou de um galinheiro e casa "mal-assombrada"...
Tudo transformado pelas mãos da Ju.

Que não tem paciência com os acomodados e faladeiros de plantão. Nada combina mais com a paisagem do que ela e sua energia para revelar as transformações da vida. Em sua própria vida e ao seu redor.
Colher e comer no pé feito café da manhã.
Como sobremesa depois do almoço.

Chegamos no final da tarde quente. 
Direto para o açude alimentar os lambaris 
e alimentar o nosso próprio espírito com uma champagne geladinha.

O antigo moinho de milho se transformou em adega 
e salão de eventos que pode reunir 100 pessoas. 
Ao lado, a velha baia virou um lounge rustico.
 No interior fresquinho, 
o  velho moinho serviu de palco de casamento 
e festa de 15 anos, com as 
grandes tinas de vinho se transformando em mesas.
Barricas menores viram bancadas mas também preservam 
o precioso vinho branco de Beto Menetrier.
 Vinho não à venda. Para sorte dos amigos e clientes do Bistrô Rural.
 Ju e uma referência aos antepassados do marido.
Silêncio e reflexões.
Conversas e risadas.
O nono e a mordomia.
Uma celebração à vida.
Descubra você também
o que te emociona
e o que te faz viver
com alma leve e em paz.


novembro 20, 2011

ADEMIR BACCI

photo by Jack Spencer

“ tem dias
que da vida
não se tira
nem poesia. ”

A MORTE E A MENINA



 Pierre Puvis de Chavannes
Burkowski
Hans Baldung
Egon Schiele

Somália

Eu não consigo ser feliz. Não sei ser feliz. Não posso ser feliz quando a vida imita a arte na crueldade e na indiferença. A Europa preocupada com a crise do euro. Os Estados Unidos preocupado com a crise nuclear. O Brasil preocupado com o lucro deste Natal. E a Africa vivendo "o pior desastre humanitário do mundo". La morte e la fanciulla: nas telas, na música, em escultura e na vida real. Eu não me permito ser feliz.

novembro 19, 2011

JOAN HALIFAX


“Temos uma sociedade que está paralisada pelo medo.
E, nessa paralisia, é claro,  nossa capacidade de ter compaixão também está paralisada.

Agora sabemos pela neurociência que a compaixão tem algumas qualidades necessárias. 
Por exemplo: ao cultivar a compaixão, quando na presença do sofrimento, as pessoas sentem aquele sofrimento muito mais do que muitas outras pessoas.
No entanto, elas retornam à linha de base bem mais rápido.

A isso chamamos resiliência.”

CALLE 13

EXERCÍCIOS DE SOLIDÃO

Masturbação. Aborto. Insônia.  Amor não correspondido. Morte. 
O que pode existir mais solitário do que isso?
Alma vazia.