ÜBERDRUSS
novembro 29, 2012
ISADORA DUNCAN
"Isadora era fora dos padrões, tanto profissionalmente
quanto na vida pessoal. Teve dois filhos fora do casamento, um com um produtor
teatral, e um outro com um milionário, dono da Singer. Era bissexual e fez
alusão ao comunismo durante sua última turnê nos EUA, acenando uma bandeira
vermelha no palco, mostrando os seios e dizendo “Este é vermelho. É assim que
sou”. Em 1913, seus dois filhos morreram afogados no rio Sena, num
acidente de carro. Ela se afastou durante vários meses do trabalho e da vida em
geral.
Em 1922 muda-se pra Moscou, de acordo com sua já citada simpatia pela União Soviética. Casou-se com um poeta russo 18 anos mais novo, que era alcoólatra. Mas, não recebendo ajuda do governo pra sua arte, e vivendo de forma espartana, resolve largar tudo e vazar de volta pro Ocidente. Em 1925 seu ex-marido poeta se mata.
Em 1927, entrou num conversível, dirigido por um mecânico, que era seu amante. Ao entrar no carro, disse “Adeus Amigos. Vou para o amor”. (na época, uma amiga afirmou que ela havia dito "Vou para a glória", frase desmentida mais tarde). Ela usava uma longa echarpe de seda, que no caminho se enroscou numa das rodas, quebrando seu pescoço. Alguns dizem que ela foi arremessada para fora do carro, outros que foi estrangulada e quase decapitada."
Em 1922 muda-se pra Moscou, de acordo com sua já citada simpatia pela União Soviética. Casou-se com um poeta russo 18 anos mais novo, que era alcoólatra. Mas, não recebendo ajuda do governo pra sua arte, e vivendo de forma espartana, resolve largar tudo e vazar de volta pro Ocidente. Em 1925 seu ex-marido poeta se mata.
Em 1927, entrou num conversível, dirigido por um mecânico, que era seu amante. Ao entrar no carro, disse “Adeus Amigos. Vou para o amor”. (na época, uma amiga afirmou que ela havia dito "Vou para a glória", frase desmentida mais tarde). Ela usava uma longa echarpe de seda, que no caminho se enroscou numa das rodas, quebrando seu pescoço. Alguns dizem que ela foi arremessada para fora do carro, outros que foi estrangulada e quase decapitada."
Disse Eduardo Galeano:
"Mulher de olhos brilhantes, Isadora é inimiga
declarada da escola, do matrimônio, da dança clássica e de tudo aquilo que
engaiole o vento.
Ela dança porque dançando goza, e dança o que quer, quando
quer e como quer..."
merda ponto merda
.merda. to
doente. os ossos, o sangue, as tripas, o lado esquerdo da massa cinzenta. tudo
está apodrecendo. meus órgãos conspiram contra. lembrei do nasi: “cabeça,
afaste de mim qualquer doença, para q me sobre um corpo q ainda pensa...” mas
agora é tarde.merda. não sou mais dona
do meu corpo. vísceras virada em bactéria. merda. vidinha lúgubre, essa. a podridão
invade as entranhas feito uma hera. leucócitos em baixa. medo de comer. medo de
me esvaziar. merda de medo. merda.
novembro 14, 2012
TOKLAS E STEIN
Miss Stein. Gertrude, poeta, escritora americana, contemporânea
e amiga de artistas famosos, pintada e moldada por eles. Inventou a escrita automática. É dela a frase:
“Ser gênio exige um tempo medonho, indo de um lugar a outro
sem nada fazer."
Companheira de Alice. Dela e para ela escreveu suas memórias:
"Autobiografia de Alice B. Toklas", que inspirou Meia-noite em Paris,
de Woody Allen.
Depois, em 1963, Toklas escreveria seu próprio livro: "What
Is Remembered".
Stein morreu antes de ver a biografia de seu amor e musa, em 27 de julho de
1946, quando a guerra já tinha terminado. Atrás do seu túmulo, no cemitério
Père Lachaise, em Paris, foi gravado o nome Toklas, que morreu com 89 anos, na
pobreza.
Em Paris, se interessar, visite: número 27, rue de Fleurus.
do meu bloquinho
.tenho saudades da simplicidade. da poesia das ruas com suas cores e cheiros e inços. de quando a gente podia brincar até tarde nas calçadas, com medo apenas do Outro que atendia por homem do saco, mudinha, capado. tenho saudades do tempo em que a gente sabia o nome dos dono da casa. tenho saudades da minha esperança, da inocência, da minha alegria. de um tempo em que dor significava joelho roxo e a maior confidência era apenas o nome de um menino. agora nem me sei e quando sei, desconfio.
ELLEN WHEELER WILCOX
CONVERSAÇÃO
Deus e eu a sós no espaço… Ninguém mais à vista.
“E onde estão todas as pessoas, meu Senhor”, disse eu, “a Terra sob nós e o Céu acima e os mortos de minha lista?”
“Foi um
sonho”, Deus sorriu e disse:
“O sonho que
parecia ser real; não havia pessoas vivas ou mortas; não
havia Terra, e nem o Céu acima, havia
apenas eu em você”.
“Por que não sinto medo?”, perguntei, “encontrando-o aqui neste momento? Pois pequei, sei disso muito bem e existe céu, e inferno também, e será este o Dia do Julgamento?”
“Não, eram apenas sonhos”, disse o Grande Deus:
“Sonhos que não existem mais. Não
existe isso de medo e pecado; não existe você… nunca houve você no passado. Nada existe, senão eu”.
* E.W.Wilcox é uma poeta americana, nascida no
dia 5 de novembro de 1850. Dos seus poemas mais conhecido, Solidão,
no livro Poemas de Paixão:
“Ria e o mundo vai rir com você; chore e você vai chorar sozinho ".
Sua autobiografia, “Os mundos
e eu”, foi publicada em 1918, um ano antes de sua morte, câncer, em 30
de outubro de 1919.
novembro 03, 2012
FERNANDO BONASSI
photo by Marcin Górski
“Agora, pra escrever pra teatro ou o que quer que seja,
o
que a gente precisa é viver, dar-se a vida,
investigar, amar, tomar nos cornos,
se ralar e observar o mundo por aí,
contaminar-se com ele.
(...)
O resto está
nos manuais.
Vivam por sua própria conta e risco, moçada.
O resto é morte...”
O MANTRA DA COMPAIXÃO
Avalokiteshvara é um arquétipo feminino que no budismo significa aquela que percebe os gritos de sofrimento do mundo.
Em sânscrito avalokiteshvara é “o
que olha o mundo com compaixão".
Na China, Avalokiteshvara bodhisattva é representada por uma forma
feminina e conhecida como Kuan yin.
Na verdade, qualquer um pode ser como Kuan yin. Apenas é
preciso exercitar sua compaixão. Com seus olhos e mãos, você pode ajudar os
outros. Mas com a sua compaixão, você pode trazer paz e tranquilidade
para este mundo.
O mantra mais entoado pelos
budistas tibetanos, o bodhisatva da compaixão, ou Avalokitesvara, na tradição mahayana
é om
mani pad me hum.
Aqui os significados:
om - a primeira silaba,
recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
ma - ajuda a
aperfeiçoar a pratica da ética pura.
ni - ajuda a
atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.
pad - ajuda a
conquistar a perfeição na pratica da perseverança.
me - ajuda a conquistar
a perfeição na pratica da concentração.
hum - ajuda na
conquista da perfeição na pratica da sabedoria.
Cada uma das seis
silaba elimina um dos venenos da consciência humana:
om - dissolve o
orgulho
ma - liberta do ciúme e
da luxuria.
ni - consome a paixão e
os desejos
pad - elimina a
estupidez e danos.
me - liberta da pobreza e
possessividade.
hum - consome a
agressão e o ódio.
Ao recitar este mantra, o meditante também pode conseguir as
qualidades do chenrezig ou o bodhisatva da compaixão.
As seis silabas sagradas om
mani padme hum são a essência das cinco famílias de budas secretos, a fonte para todas as qualidades e para profunda
alegria. Enfim, a senha que conduz a uma
elevada existência para a liberdade da alma.
Sim, sim, sim. Tento.