julho 13, 2012

MARYLIN MONROE

Henry Cartier Bresson


“A imperfeição é bela,
a loucura é genial
e é melhor ser absolutamente ridículo
que absolutamente chato.”

VALE TUDO?


Acredito que quando a gente frita os neurônios de tanto pensar carece estar apenas com a gente mesmo. Mas para refletir precisa justamente do Outro.
Mais de dois refletindo já vira intriga.
Talvez porque eu carregue um déficit de atenção não consigo pensar e falar ao mesmo tempo. Sai bobagem sempre. Bom, às vezes só penso insignificâncias mesmo.
Já notei que pensando posso ser bem crítica. Só falando, boazinha. Seria falha de caráter?
Por falar nisso, caráter se aprende dentro de casa. E se afina na escola, não é mesmo?
Ninguém nasce sabendo o que é certo ou errado. A gente aprende com os pais, com a professora. E há quem aprenda com as novelas.
Mas o que seria caráter senão a forma como nos equilibramos na vida? Como nos deixamos conduzir em grupo, como encaramos as dificuldades aos olhos do dia?
Sim, honestidade faz parte do caráter da gente. Foi o teclado que meu pai fortemente tangeu durante minha existência sob seus olhos. Mas hoje desconfio que não existam mais pessoas com essa característica no mundo e a mídia me deixa mais desconfiada ainda.
Lealdade, outra virtude assimilada em casa.
Meu pai também dizia que jamais se dedura colega de aula que cola. Ainda bem que os meus colegas eram leais. Quero lembrar que lealdade é diferente de fidelidade. São duas coisas diversas. Não vou explicar. Pense.
Responsabilidade, organização e disciplina?
Com sorte se assimila dentro de uma sala de aula, embora guarde sinceras dúvidas.
Então, o que mais faz parte do caráter humano?
O sentido de amizade, de solidariedade que se percebe olhando ao redor? Convivendo? 
Não sei. Talvez essa sensibilidade já venha impressa nas digitais de cada um.

Dias atrás esquentei os pensamentos quando vi no jornal a foto do ex-presidente Lula ao lado do ex-governador Maluf, ambos felizes, com uma aliança política recém formalizada. Quem aqui padece de falha de caráter?
Porque é também o caráter que rege nossa conduta na vida e nossas escolhas.
Preciso do silêncio para pensar sobre isso. Não quero Outro para refletir.
E se apenas falo, sai bobagem como já confidenciei a vocês.

* Minha cronica de hj nos jornais A Hora e Opinião.

FILOSOFIA DE BANHEIRO


Amigo, amigo mesmo,  a gente releva.
É fácil dizer não aos amigos. 
Eles nos conhecem há tanto tempo.
É mais fácil ainda dizer não aos inimigos. 
Eles apenas nos conhecem.
Difícil é dizer não aos camaradas da hora.
Eles acham que nos conhecem. 
Pensava nisso enquanto depilava as pernas em cima da pia.
Com uma gilete velha.

DO MEU BLOQUINHO...


Dor. Quem me habita hoje, alma?
Acorda, acorda e me liberta.
Desse tédio. Dessa inútil consciência.
Da insônia e solidão, as  inquilinas.
Ginsberg, também eu
“Não aguento a minha própria mente."

MM: 50 ANOS

Muitos fotografaram Marilyn Monroe. Ícone da loirice de Hollywood. Bomba sexi. Bombshell. O google  explode em imagens. Agora, no próximo dia 5 de agosto, completa-se 50 anos de sua morte -  na versão oficial overdose por  ingestão de sedativos. Só vai dar ela na mídia. Puro glamour.

 Um pouco antes de morrer, um jovem fotógrafo revista Paris Match, Lawrence Schiller, 25, foi chamado para fotografar a atriz nos bastidores do filme Something’s Got to Give. Essas imagens que surrupiei da rede são consideradas  como o grande registro fotográfico da vida da atriz, por serem as ultimas, em 1962.

 Lawrence Schiller, famoso da noite para o dia...
Passados 50 anos,  a conceituada “editora Taschen decidiu publicar a história de Schiller, praticamente inédita para muitos e produziu uma edição limitada (1962 cópias) do livro Marilyn & Me: A Memoir in Words and Photographs, que traz 210 páginas com diversas imagens produzidas nos bastidores das gravações, entre elas, os famosos cliques na piscina. 

O resultado é um retrato real e inesperado, que captura a estrela no meio de sua luta final. Previsto para ser lançado nos próximos meses, todas as obras serão numeradas e assinadas, com valor a partir de US$ 1000.”




“Mulheres comportadas, raramente fazem historia.”
Marylin Monroe