novembro 22, 2025

LIMA BARRETO


  Foto de Carol Leipnitz


“O Brasil não tem povo, tem público.

Povo luta por seus direitos,

público só assiste de camarote.”

CRIATIVIDADE EM ALTA





 

ATEQUINFIM


 "NINGUÉM VAI TOLHER MEU DIREITO DE IR E VIR"

“Através do voto você não vai mudar nada nesse país, nada, absolutamente nada! Só vai mudar, infelizmente, se um dia nós partirmos para uma guerra civil aqui dentro, e fazendo o trabalho que o regime militar não fez: 

matando uns 30 mil, começando com o FHC, não deixar para fora não, matando! Se vai morrer alguns inocentes, tudo bem, tudo quanto é guerra morre inocente.” (1999) 

“A atual Constituição garante a intervenção das Forças Armadas para a manutenção da lei e da ordem. 

Sou a favor, sim, de uma ditadura, de um regime de exceção, desde que este Congresso dê mais um passo rumo ao abismo, que no meu entender está muito próximo.” (1999)

“Como eu estava solteiro na época, esse dinheiro do auxílio-moradia eu usava para comer gente (2018)

“Eu jamais ia estuprar você porque você não merece.”

“O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um couro, ele muda o comportamento dele. Tá certo?”

“Fui num quilombola em Eldorado Paulista. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Acho que nem para procriadores servem mais” (2017)

“Somos um país cristão. Não existe essa historinha de Estado laico, não. O Estado é cristão. Vamos fazer o Brasil para as maiorias. As minorias têm que se curvar às maiorias. As minorias se adequam ou simplesmente desaparecem” (2017)

“Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre. Vou botar esses picaretas para correr do Acre. Já que gosta tanto da Venezuela, essa turma tem que ir para lá” (2018)

“Ele merecia isso: pau-de-arara. Funciona. Eu sou favorável à tortura. Tu sabe disso. E o povo é favorável a isso também”

“Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff […] o meu voto é sim”

“O erro da ditadura foi torturar e não matar”

"Eu não sou coveiro, tá certo?"

 “Pintou um clima”  - se referindo às adolescentes venezuelanas.

"Alguns vão morrer? Vão, ué, lamento. É a vida. Você não pode parar uma fábrica de automóveis porque há mortes nas estradas todos os anos".


"E daí?"

novembro 21, 2025

AUTOR NÃO LEMBRADO


 É o amor pelos livros que conecta as pessoas.

Mas é a amizade que dá sentido a esse amor.

LEOPARDO DE GABRIELA LEAL


 "Miguel não consegue descobrir muita coisa a respeito de Lorena e começa a suspeitar que ela seja casada. Essa ideia mexe com ele, o atiça, Miguel coleciona histórias com mulheres casadas.

O bom das mulheres casadas é a discrição."

Leopardo foi lançado nessa última Feira do Livro de Porto Alegre, pela Zouk.  Conforme o psicanalista  e escritor Luciano Mattuella, na contracapa do livro: 

"... o erótico é a forma mais visceral e crua de se dizer a verdade."  


Lançamento em Lajeado, dia 11 de dezembro, 

no pub Tom Maior, em frente à praça do bairro Americano.

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 O povo ama uma encrenca política...

Como ensinava Aristóteles: 
caráter se mostra no comportamento. 

GILMAR FRAGA


 

MAGISTERIO NO CASTELINHO

Voltar ao lugar onde tu é quem te fez assim... O nó da memória se desfez e não deu para segurar a onda. As alunas trouxeram suas curiosidades e foi uma troca tão bonita!
 

Falar sobre Malvina é sempre provocar os dias de intensa pesquisa, 
entrevistas, horas de escrita, as incertezas...

Alunas do curso de Pedagogia da Univates fizeram um vídeo, materializando Malvina e apresentaram nesse encontro com as alunas do Magistério do Castelinho. Foi uma surpresa bacana!

Malvina, publicado pela Libélula Editorial, em 2023, narra a história e os preconceitos enfrentados pela professora Malvina  Hailliot Tavares, no inicio do século XX, nas cidades de Cruzeiro do Sul e Lajeado. É um romance histórico-ficcional que transita entre a História e a Literatura. Recebeu financiamento do Pró Cultura e Secretaria de Cultura do RS.

novembro 19, 2025

FERREIRA GULLAR


 

Versus – Poeta... Uma última pergunta: por que você escreve tão pouco sobre o amor?

Gullar – Quando eu sou feliz não escrevo. Não tenho necessidade de escrever quando sou feliz. Quer dizer: quando o amor dá certo, não há necessidade de escrever sobre o amor.

Revista Parêntese

J'ACCUSE

Émile Zola, o grande escritor francês e socialista... Como não tirar uma foto junto ao túmulo no cemiterio de Montmartre?

Claro que não está lá, mas no Panteão de Paris, junto aos grandes. 

Espiada no wikipedia:

O autor d’O romance experimental (1880) - manifesto literário do movimento naturalista.

Mas  Zola é conhecido, suponho, por dois motivos: o romance Germinal, com suas descrições realistas e cruéis ao descrever as condições de vida subumanas dos trabalhadores  nas minas de carvão na França.

E também  pelo famoso artigo J'accuse, em que acusa os responsáveis pelo processo fraudulento do qual o capitão judeu Alfred Dreyfus foi vítima.

Quem se interessa que pesquise!

Lembrei dele porque correm boatos pelas redes sociais sobre a ultima merda jogada no ventilador, aqui em Lajeado.

 

OPERAÇÃO ROSA BRANCA

A gente ainda tá ruminando a Polícia Federal em cima do Caumo, e agora nesta manhã de quarta-feira (19) me aparecem com a Operação Rosa Branca  (tão criativos, crédo) "para investigar crimes de apologia ao nazismo, racismo e exposição indevida da intimidade de parlamentares federais." - leio no Sul21.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de busca pessoal no município de Lajeado (RS).

O buchincho começou com investigação  da Polícia Legislativa do Senado Federal, que indicava supostas postagens de imagens de “deepnude” — prática de criar imagens ou vídeos falsos, mas extremamente realistas, de pessoas em situação de nudez ou em atos sexuais — de parlamentares federais.

"A  PF confirmou que as manipulações digitais envolviam um deputado e um senador de fora do Rio Grande do Sul, mas não confirmou a identidade nem o gênero das vítimas.

Além disso, o perfil dos investigados nas redes sociais apresenta simbologia representativa de “superioridade” racial, alusão ao nazismo e diversas postagens de cunho racista."


Por que não me admiro? 

Volto a postar aqui:

 

DO MEU BLOQUINHO


Curiosa - uma das qualidades jornalísticas -  fui numa reunião que se dizia filosófica. Mas foi só citar Helena Blavatsky  para acender uma luzinha... Resumindo, resumindo, resumindo, o suco da coisa: a raça raíz, a raça ariana, da qual descendemos conforme a escritora ucraniana.  Aliás, foi por causa de algo similar que deixei de seguir nas redes Lucia Helena Galvão. Olha... Não tá fácil, viu?  Mas sou jornalista e por conta disso entro em cada fria, e claro, a decepção. Não foi diferente mais uma vez. Dei uma espiada na plateia branca e lembrei que li em algum lugar algo como saber da cidade é saber de si mesmo. Eu não quero ser colega de várias pessoas que ali estavam para descobrir o Conhece-te a ti mesmo.  Antes tivesse ido ao Circo montado no quintal dos ricos moradores do bairro Alto do Parque. Quer saber, não duvido: ainda retrocederemos ao tempo das tricoteuse - o apelido das mulheres que se reuniam para ver as execuções públicas, durante a revolução francesa. E só pra voltar à filosofia, lembro Platão A parte que ignoramos é muito maior que tudo quanto sabemos. Toc, toc, toc. Cruzcredo, patakori, Ogum...