OS IMPERDOÁVEIS
Em maio ele completa 80 anos e em função da data longeva e profícua assisti um documentário na tevê sobre a vida de Clint Eastwood. Entre tantas lembranças, o ator cita o faroeste Os Imperdoáveis, de 1992. Corri para a locadora.
Filme americano, faroestão, não é a minha praia. Um dos raros foi na época da faculdade de jornalismo na Unisinos: Era uma Vez o Oeste e assim mesmo por sugestão e insistência do meu professor da cadeira de Cinema. Lembrava pouco, apenas do longo plano fechado nos olhos verdes de Charles Bronson e a bela trilha sonora de Ennio Morricone que depois quase se repetiria em Era uma vez na América.
Taí três excelentes sugestões para quem vai curtir o feriado de carnaval embaixo de um ventilador ou split.
Verdade, a cena do herói caído na lama do chiqueiro dá o tom da decadência do pistoleiro aposentado e o tombo no cavalo é humilhante para qualquer caubói durão.
É um filme que se preocupa com detalhes. E estes fazem toda a diferença, permitindo que a magia do cinema aconteça, nos libertando por uns instantes dessa vidinha entediante para uma viagem no Tempo, nesse caso, nos tempos das diligências.
Após este filme, Clint chegou a pensar que seria o último filme em que atuaria como ator. Não foi, já comprovado em Gran Torino.
Se você é daqueles que também assiste os créditos, descobrirá que Os Imperdoáveis foi dedicado a Sergio e Don.
Adivinha?
Sergio Leone, o diretor de Era uma Vez o Oeste.
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