dezembro 29, 2009

2009 DEPRÊ...


É foda. Quem inventou o fim de ano? Os maias ou os astecas? Os fenícios? Sem memória não posso dizer quando passei a detestar a passagem de ano. As festas obrigatórias. Os falsos abraços e os ensejos vazios. Não sou mulher de esperança, sou de inventar. Abomino aquela frase do Fernando Pessoa que diz que o homem é do tamanho do seu sonho. Até duvido que ele tenha dito isso. Logo ele que escreveu com tantos pseudônimos... Hoje acordei as três e meia. O que se faz nesse horário? De dia não consigo mais acessar meu blog. Tentei de madrugada e deu certo. O que será que aconteceu? Aproveitei para faxinar o Varal. E deletei vários post. Talvez, o blog esteja pesado. De inutilidades. Tem um babaca da prefeitura - ou de alguma imobiliária? - que entope de post cretinos. Não publico - que crie seu blog para destilar a própria peçonha.
Quando caminho por aí penso nessa cidade sem personalidade turística, sem personalidade cultural e sem personalidade histórica. Sempre tem um cudimundo no mapa que rendeu um escritor ou cantor famoso. Um cientista. Um político. Minha cidade nunca rendeu nada e a coisa mais famosa que existe aqui é um evento chamado Festa à Fantasia, que mistura os mascarados da cidade e do estado. Os pobres se espremem no salão e os ricos se esfregam no camarotes. Coisa da Grécia Antiga. Começa 2010 e me avisam que vou conhecer Cartagena. Por favor, imploro, em maio. Porque no verão é um sufoco. E eu só queria alugar uma casa no interior de Vila Fão. É pedir muito? To com medo de 2010. Tenho a impressão que meu mundo vai virar de pernas pro ar. E quando penso nisso, não penso em alegria, infelizmente - em desventura. Toc, toc, toc - três vezes na madeira: desmilivri! Pensar não é só um castigo, é um filme sem fim. E sem crédito. Quando muito uma trilha sonora, de fundinho. Para preencher os ecos.

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