fevereiro 17, 2010

CAÇA AO TESOURO… *

Em 1950, o médico alemão Ernst Gräfenberg apresentou ao mundo o desconhecido e bem escondido Ponto G: “uma obscura zona erógena na mulher que se descobre no decorrer das nossas experiências sexuais” informou o doutor.

Uma grande maioria está procurando até hoje.

Melhor: um estudo britânico do King’s College, que analisou mais de 1,8 mil mulheres sexualmente ativas, concluiu que o tal ponto G era fruto da imaginação coletiva.

Putz... Então foi piada de alemão?

Os ingleses, tão lordes e formais, juram que a suposta zona erógena feminina, responsável por elevados níveis de excitação sexual e orgasmos, simplesmente não existe.
Agora, quando muitas já estavam se conformando,eis que surge um grupo de ginecologistas franceses que tentam provar o contrário: o Ponto G existe sim!

Bem, todo mundo sabe que são os franceses os fabricantes dos melhores perfumes, guardados nos limitados e menores frasquinhos… Como duvidar deles?

O cirurgião francês Pierre Foldès, co-autor de uma técnica para reparar os danos causados por excisões do clitóris, foi categórico:

"O estudo do King's College mostra falta de respeito em relação ao que as mulheres dizem. As conclusões estão completamente erradas porque foram baseadas somente em observações de ordem genética.”

Então é o seguinte: existem três idéias falsas sobre o Ponto G:

1 - pensar que ele está situado na mesma área em cada mulher.
2 – pensar que ele teria o tamanho de uma moeda de 5 centavos.
3 – pensar que ele permite ter sempre um orgasmo.

Para Foldès, o Ponto G “é uma área que cada mulher aprende a conhecer no decorrer das suas experiências sexuais. É provável que todas tenham um, mas apenas um terço delas conhece a sua existência”.

Pronto! Explicitaram de vez a galinhagem!
Já nem sei mais o que pensar, mas as comadres estão em polvorosas e a procura de.
Putz, tem gente que jura que já achou.

E se até o Luiz Inácio Lula da Silva já correlacionou o Ponto G e a Organização Mundial do Comércio, porque eu, em plena quarta-feira de cinzas, não escreveria?

Ainda mais numa época tão pertinente, não é mesmo?


* Minha crônica semanal publicadas nos jornais Opinião, de Encantado e A Hora, de Lajeado.

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