DUMB WAYS TO DIE
Washington Olivetto, em artigo no jornal O Globo:
“Em 2012, a Metro Trains Melbourne, da Austrália, identificou um grande número de acidentes que aconteciam nas estações de trem, com pessoas distraídas olhando as telas do celular.
Existiam os choques, os encontrões, os tombos, os atropelamentos em cancelas, até mesmo gente que caía na linha dos trens.
O mais trágico era, entre esses acidentados, haver muitas crianças indo ou voltando da escola, que não tinham sido alertadas a respeito do perigo que é ficar olhando o celular em lugares públicos.
Preocupados, os diretores da Metro Trains procuraram a McCann de Melbourne, que aceitou criar, gratuitamente, uma campanha de utilidade pública combatendo o problema.
Baseado numa ideia simples e objetiva, o publicitário John Mescall criou a campanha Dumb Ways to Die ou, em português, “maneiras estúpidas de morrer”.
O trabalho inicial, na verdade, era simples: tratava-se de um desenho animado com traços quase infantis mostrando diversos tipos de acidente.
Tudo ao som de uma canção descritiva das cenas, cujo refrão se
repetia: Maneiras estúpidas de morrer.
A campanha conquistou muitos prêmios e contribuiu para diminuir o número de acidentes nas estações de trem e nos lugares públicos da Austrália.
Só que a campanha no Brasil deve ter um tema mais amplo e emocional, porque existe outra coisa que o celular em excesso está matando: a conversa.
Fica todo mundo olhando para o celular, e ninguém mais fala com ninguém.
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