“O NOSSO MAIOR JUIZ SERÁ NOSSA PRÓPRIA AÇÃO”
Além de regências astrológicas e das numerologias, para o candomblé e a umbanda, a cada ano um
orixá nos governa.
Os pais e mães de santo já jogaram os búzios:
Xangô, o
grande rei entre os dezesseis orixás, vai reger 2020.
Xangô está associado a dois santos católicos: São Jerônimo ou
São João, padrinho de Jesus.
Sei tão pouco, mas sou fascinada: Xangô, o deus do fogo...
Nos
ouvidos, Maria Bethânia cantando Vinicius de Moraes:
“Eu vim de bem longe, eu vim,
nem sei mais de onde é que eu
vim
Sou filho de rei
muito lutei pra ser o que eu sou
Eu sou negro de cor
mas tudo é só amor em mim
Tudo é só amor, para mim
Xangô Agodô
Hoje é tempo de amor
Hoje é tempo de dor, em mim...”
Xangô - senhor da
justiça, dono da verdade e do equilíbrio no universo, aquele que fiscaliza a
balança do mundo, patrono das leis e da política.
Xangô tem um compromisso com a verdade e a transparência e diante
do caos social, vem resgatar e preestabelecer uma sociedade doente e carente de cuidados.
"Com a onda de conservadorismo, violência e caos que
temos vivido, Xangô traz à tona a revalidação do caráter, das boas ações, dos
bons costumes e a necessidade de potencializar o valor da
conduta humana", diz o babalorixá Diego de Airá.
Ou seja, pessoas com boas atitudes terão um ano
potencialmente positivo:
"Já aquelas que vivem tentando ganhar vantagem pagarão
um preço alto, sem direito a perdão".
A política, inclusive, será impactada pela regência desse orixá.
Xangô vem dar um basta ao cenário. A transparência vai tomar conta para
que tudo seja revelado, abrindo caminho para mudanças importantes que precisam
acontecer.
"O radicalismo, o clima de tensão e de revolta tendem a
amenizar. O bom senso deverá tomar conta das pessoas, que vão recuperar sua humanidade,
por bem ou por mal."
Saravá!
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