fevereiro 21, 2020

“O NOSSO MAIOR JUIZ SERÁ NOSSA PRÓPRIA AÇÃO”




Além de regências astrológicas e das numerologias, para o candomblé e a umbanda, a cada ano um orixá nos governa.

Os pais e mães de santo já jogaram os búzios:  

Xangô,  o grande rei entre os dezesseis orixás, vai reger 2020.


Xangô está associado a dois santos católicos: São Jerônimo ou São João, padrinho de Jesus.

Sei tão pouco, mas sou fascinada: Xangô, o deus do fogo... 

Nos ouvidos, Maria Bethânia cantando Vinicius de Moraes:

“Eu vim de bem longe, eu vim, 
nem sei mais de onde é que eu vim
Sou filho de rei 
muito lutei pra ser o que eu sou

Eu sou negro de cor 
mas tudo é só amor em mim
Tudo é só amor, para mim

Xangô Agodô
Hoje é tempo de amor
Hoje é tempo de dor, em mim...”


Xangô -  senhor da justiça, dono da verdade e do equilíbrio no universo, aquele que fiscaliza a balança do mundo, patrono das leis e da política.

Xangô tem um compromisso com a verdade e a transparência e diante do caos social, vem resgatar e preestabelecer uma sociedade doente e carente de cuidados.

"Com a onda de conservadorismo, violência e caos que temos vivido, Xangô traz à tona a revalidação do caráter, das boas ações, dos bons costumes e a necessidade de potencializar o valor da conduta humana", diz o babalorixá Diego de Airá.

Ou seja, pessoas com boas atitudes terão um ano potencialmente positivo:

"Já aquelas que vivem tentando ganhar vantagem pagarão um preço alto, sem direito a perdão".



A política, inclusive, será impactada pela regência desse orixá. 

Xangô vem dar um basta ao cenário. A transparência vai tomar conta para que tudo seja revelado, abrindo caminho para mudanças importantes que precisam acontecer.

"O radicalismo, o clima de tensão e de revolta tendem a amenizar. O bom senso deverá tomar conta das pessoas, que vão recuperar sua humanidade, por bem ou por mal."

Saravá!




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