AH, O CINEMA...
Bong
Joon Ho dirigindo a cena.
Entre o Parasita coreano e o Cafarnaum libanês, prefiro o
último - questão de empatia mesmo.
Não tem comparação possível entre a brutalidade dos dramas. Só
que Parasita tem um surrealismo que me incomoda. Cafarnaum agride tamanha
crueza. É o cinema-verdade.
Na tela do cinema, a miséria humana – em todos os sentidos,
se posso escrever assim – rompe minha bolha confortável e cínica.
Cafarnaum tem um final libertador.
Parasita, não.
Nadine dirigindo Zain Al Rafeea
Cafarnaum, uma diretora: Nadine Labaki.
Parasita, todo mundo sabe o que é.
Capharnaum significa bagunça.
Em 2019, Capharnaum também concorreu ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Perdeu para Roma, direção
mexicana.
Também dessa vez, preferi Capharnaum.
Se puder, assista. Sai também da tua bolha.
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