março 26, 2014

ENCONTROS IRREAIS

O que diria o pensador Martin Buber sobre o feissibuqui - o espaço do desencontro?
Buber apostava no tu e eu e a capacidade do relacionamento olho no olho, uma afinidade baseada no diálogo.
No feissi  não tem disso. Tem olho no meu olho quando vemos a nós mesmos no reflexo da tela ou nas coisas que postamos. O dialogo acontece atraves do curti. Ou ignoramos. Travamos um monologo ansioso por curtidas. Somos espectadores de nós mesmos. E Martin Buber? Ele pensa sobre a humildade. Convenhamos que não existe um único ser humilde no feissi. Porque os virtuosos não estão no feissi. Não perdem tempo com o transitório. Aí a gente aprende que a criatura humana não foi feita para se isolar, blablabla.  É feita para se relacionar. E Buber diz com todas as letras que “relação é reciprocidade.”
 Só que o conceito de isolamento mudou com Mark Zuckerberg, de etnia judaica como Buber. Seria interessante um face to face com ambos, nem que fosse virtual. Um do Além, outro em frente ao monitor. Pena, quando Mark nasceu, uma maioridade os separava. Hoje, talvez Martin Buber se rendesse ao feissibuqui como objeto de estudo. Aquariano como tal, chegados em modernidades e incômodo saudosismo.  

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial