ENCONTROS REAIS
Sibila Scherer entrou na nossa vida quando os gêmeos
nasceram. Em janeiro de 1968 foi embora para o estado da Guanabara com o filho Paulo e
perdemos o contato.
Mas essa história começa bem antes quando sua mãe enviuvou e precisou dividir os sete filhos entre os familiares.
Tempos difíceis em São Bento, ainda colônia de Lajeado. Cada um seguiu o próprio destino e Sibila, nenê de colo, nunca soube do paradeiro.
Com a perseverança do filho - e dos labirintos do facebook - foi possível descobrir suas raízes e marcar um reencontro com os familiares de Paulo (pelo lado do pai) e também com minha mãe e irmão, mas, principalmente, com a única irmã viva de Sibila, que ainda mora em uma São Bento agora virada em condomínio. Foram 47 anos sem notícias.
Na última segunda-feira, um privilégio acompanhar esse momento
silencioso entre Sibila, 72 anos e Zilda, 80, quando não há palavras para
encurtar tão longa ausência.Mas essa história começa bem antes quando sua mãe enviuvou e precisou dividir os sete filhos entre os familiares.
Tempos difíceis em São Bento, ainda colônia de Lajeado. Cada um seguiu o próprio destino e Sibila, nenê de colo, nunca soube do paradeiro.
Com a perseverança do filho - e dos labirintos do facebook - foi possível descobrir suas raízes e marcar um reencontro com os familiares de Paulo (pelo lado do pai) e também com minha mãe e irmão, mas, principalmente, com a única irmã viva de Sibila, que ainda mora em uma São Bento agora virada em condomínio. Foram 47 anos sem notícias.
Hoje, Sibila mora na antiga, turística e verde Engenheiro Paulo de Frontin, no Rio.
Tão pertinho que, com tempo bom, é possível se ver o Cristo Redentor.
To pra dizer que o Cristo também curtiu esse resgate do tempo...
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