UM... DOIS...
1 - Agnélio trabalhava no sobrado do senhor Hockmüller, no bairro Praia.
Vivia uma paranoia orgânica. Uma asfixia. Uma velha mania de
perseguição sempre que ouvia o badalar da sineta convocando os serviçais.
Uma noite, a cozinheira Cilinha encontrou Agnélio de bruços sobre a mesa da
cozinha. Agnélio havia rasgado o próprio peito com um facão roubado
da sua despensa de aves. No chão um bilhete eu te amo, senhora Hockmüller.
2 - O dia seguinte...
Nunca saberemos.
E alguns, simplesmente, não terão o dia seguinte.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial