FOI BRAVIO, BRAVO
.verão de 1998? 1999? garopaba? ferrugem? rosa? na areia
clara e quente alguém lia uma revista que me parecia bonita. fui espichando o
olho, espichaaando... acabei abandonando o guarda-sol só para passar em frente
ao sujeito que torrava a derme e então descobrir: bravo. durante muito tempo,
comprei edição avulsa. mais tarde lia na biblioteca da faculdade. depôs, por três anos fui assinante. aí a
grana minguou. pra piorar nem sempre encontrava na banca da minha cidade.
por fim, sumiu. disseram que agonizava. agora a notícia de sua morte. lamento
profundamente. dou por conta da distribuição, da minha falta de grana, do
mundinho fajuto das redes sociais, da decrepitude cultural da sociedade. só as
capas da bravo já eram obras de arte. uma pena. um mundo cada vez mais oco e
egoísta nos envelhece.
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