SOCORRO, MALVINA!
Ando escrevivendo como dizia o finado Lino Grunewald, que nasceu no mesmo dia que eu. Buscando inspiração para desenvolver a história de Malvina em Cruzeiro do Sul.
Tão solitário, tão dificil.
Aí me deparo com o que respondeu o escritor angolano José Eduardo Agualusa, em uma entrevista ao Fronteiras do Pensamento:
“Criar um romance é sobretudo o prazer da descoberta,
descobrir uma história.
Eu escrevo porque quero saber o fim.
Tenho uma ideia, tenho um personagem.
E até hoje a minha maior surpresa, alegria e o grande
fascínio da escrita é o momento em que as diferentes histórias começam a se
amarrar e você não sabe como.
Podem demorar meses.
Percebi desde muito cedo que não posso obrigar os
personagens a tomarem caminhos.
O que tenho que fazer é informar-me para seguir esses
personagens nesses caminhos.
Vou montando a estrutura à medida que o livro avança.
É interessante ver o encontro do improvável.
Não é racional, é imprevisto.
E é o imprevisto, a surpresa, que faz a boa literatura”.
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