agosto 01, 2022

SOCORRO, MALVINA!


 Ando escrevivendo como dizia o finado Lino Grunewald, que nasceu no mesmo dia que eu. Buscando inspiração para desenvolver a história de Malvina em Cruzeiro do Sul. 

Tão solitário, tão dificil.

Aí me deparo com o que respondeu o escritor angolano José Eduardo Agualusa, em uma entrevista ao Fronteiras do Pensamento:

“Criar um romance é sobretudo o prazer da descoberta, descobrir uma história.

Eu escrevo porque quero saber o fim.

Tenho uma ideia, tenho um personagem.

E até hoje a minha maior surpresa, alegria e o grande fascínio da escrita é o momento em que as diferentes histórias começam a se amarrar e você não sabe como.

Podem demorar meses. 

Percebi desde muito cedo que não posso obrigar os personagens a tomarem caminhos. 

O que tenho que fazer é informar-me para seguir esses personagens nesses caminhos.

Vou montando a estrutura à medida que o livro avança.

É interessante ver o encontro do improvável.

Não é racional, é imprevisto. 

E é o imprevisto, a surpresa, que faz a boa literatura”.

 


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