A DEUSA DO AMOR E DA BELEZA

Vi bem de pertinho, em 2005. Num daqueles dias que o Louvre não cobra ingresso. Acho que no primeiro sábado do mês.  Sozinha. A Vênus de Milo e eu. Fiquei mais emocionada de quando topei com a Mona Lisa, entupida de gente ao redor.

Ninguém sabe quem esculpiu Vênus. Só “achismos”.

A História conta que o explorador francês, Dumont d’Urville, desembarcou na ilha de Milos, Grécia, em 1820.  Lá encontrou  Yorgos Kentrotas, um colono que recém havia desenterrado uma estátua de mármore de Paros, com dois metros de altura e 900 kg.  E que escondera no curral das suas cabras.  (Como ele conseguiu?)

Quando a viu, Urville logo reconheceu como  Vênus (ou Afrodite), a deusa do amor e da beleza. E quis comprá-la.

Yorgos disse que já estava vendida, por uma alta soma, ao governo turco.

Urville, com apoio da diplomacia francesa, pagou mais. E rapidamente levou a deusa grega para a sua embarcação.

(Rapidamente? Quase uma tonelada!)

Quando os turcos descobriram  o engodo saíram em perseguição e atacaram o navio de Urville. Dizem que nessa batalha, a Vênus de Milo teria perdido os dois braços, sendo que na mão esquerda Vênus segurava uma maçã.

Linda, esculpida no período helenístico, 100 e 190 a.C. ,  autoria desconhecida. Uns falam em Praxíteles. Outros dizem que obra do escultor Alexandre de Antioquia. 

Vai saber da verdade... Seja como for, um deslumbrante ícone histórico.