A VOLTA DA NORMALIDADE?
Ontem fomos a Porto Alegre.
Quando chegávamos, a Ponte da Dilma deu as boas vindas.
#pontedadilma
😏
Parece que os bons tempos voltaram:
fomos no MARGS
conferir a arte conceitual da Lia.
Nas suas obras, a infância rasgada, mutilada, recortada, prensada...e lúdica.
Poucas pessoas. Nas salas menores, só podíamos entrar de dois em dois. Lia Menna Barreto é artista da Geração 80 e inspirou muitos outros artistas. Nessa expô, uma trajetória de mais de 30 anos.Você confere seu trabalho nas três galerias das Pinacotecas, nas Salas Negras e na Sala Aldo Locatelli.
No Margs também a exposição de
Bruno Gularte Barreto, de Dom Pedrito.
Sua exposição
5 Casas
me tocou muito fundo:
traz uma verdade dilacerante
fugir do interior,
Até parece um diálogo com Lia....
Imensa collage,
com olhos espantados, olhos curiosos, olhos tristes.
A expô vai até 11 de julho.
Vale a pena!
E descobri que atras da prefeitura antiga existe a prefeitura "nova", com terraço para o Guaíba.
O museólogo Luís, gentilmente, fez um tour pela casa, explicando as obras - exposição reduzida por causa da pandemia - e mostrando o porão do palacete, com tuneis e cadeia.
As linhas e ângulos da vista do terraço
Os belos e originais vitrôs da Prefeitura.
Porto Alegre moderna,
Porto Alegre antiga.
E uma Porto Alegre,
pelo olhar estrangeiro,
que traz a negritude de seus moradores,
omitida pelos pintores gaúchos.
Um imenso óleo sobre tela,
"O Reconhecimento de Humaitá" - 1869
passou 12 anos em restauração.
Pintado pelo italiano Eduardo de Martino
mostra o General Osório na
Guerra do Paraguai:
"O artista pintou lá mesmo" - explica Luíz.
Antes de voltar para casa, de alma agradecida, uma passadinha pela Gonçalo de Carvalho, a rua mais bonita da cidade. Porto Alegre mudou em dois anos de pandemia: a pobreza aumentou nas ruas e o povo ainda não voltou a elas. A normalidade é uma ilusão.
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