abril 12, 2021

OS FISCHER



Continuo revirando o passado. E parece que os astros conspiram e iluminam os vestígios do Tempo. Alguém emprestou o “Indicador Comercial, Industrial e Profissional dos Municípios de Estrêla-Lageado-Arroio do Meio” editado pela PROPAGANDA STAPLER, nos anos 1930. 

 (Já escrevi sobre ele aqui no blog!)


Nas sua frágeis paginas sépia descobri que a Lojas Renner já existia por aqui muito antes de se instalar no Shopping Lajeado, junto a BR 386. 
Acervo Luis Augusto Fischer


 Essa franquia da Renner pertencia a Bennó Fischer que, junto à loja, 
administrava também uma alfaiataria.


Acervo Luis Augusto Fischer

 A família de seu Bennó morava no alto do bairro Hidráulica, 
 ao lado do cemitério municipal, à rua Bento Rosa.

Acervo Luis Augusto Fischer

A casa não existe mais. 


Mas, inacreditavelmente, o prédio da sua alfaiataria, sim! 
Um dos filhos do seu Bennó foi  Bruno Fischer, 
que morou nessa casa, quando se casou. 



Não sei como resistiu à demolição nessa cidade que não
tem o menor interesse na sua própria história.
Hoje a casa faz parte do Restaurante Tombado, 
na Borges de Medeiros esquina com a Bento Gonçalves. 

Acervo particular

Bruno Fischer foi professor na Escola Normal Madre Barbara e paraninfo de uma turma de normalistas, em dezembro de 1957.

Bruno, colega do jornalista Flavio Tavares no Colégio São José, hoje Castelinho, é pai do escritor Luis Augusto Fischer, quem clareou esses vestígios do Tempo - agora elevado à micro-história de Lajeado.

Alguém me chamou de “militante da memória”?  A-do-rei!

Sem áurea de naftalina, teias de aranha nos cabelos ou furos de traças nas roupas.  
Só  muita curiosidade.

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