outubro 05, 2020

“FORA, BOLSONARO!”


 “Foi totalmente espontâneo, um grito mesmo, uma coisa que estava entalada havia muito tempo na garganta, no peito, por conta das coisas que estão acontecendo em nosso país.

E sinto que nós, atletas, temos a obrigação de usar nossa voz. E o momento em que estou em quadra é o momento em que tenho voz. Nunca tinha ficado tanto tempo sem jogar. Terminamos o torneio com a medalha de bronze.  Depois da premiação, falando para a TV, não aguentei e gritei um “Fora, Bolsonaro!”.

 Como cidadã também me sinto na obrigação de manifestar e exercer minha cidadania. Não me arrependo, zero.”  Carol Solberg

 Por esse grito entalado, Carol  será julgada amanhã no Superior Tribunal de Justiça Desportiva #STJD. Essa mesma entidade que se omitiu quando toda a seleção masculina de vôlei fez o gesto de arminha, em 2018.

 Claudia Tajes, definitiva,  na Folha de São Paulo:

 “Fora, Bolsonaro” não é saudade do PT, não é nostalgia do Lula, não é delírio esquerdopata, não é contra Deus e a família, não é uma conspiração comunista. 

“Fora, Bolsonaro” é apenas a reação ao fiasco que é esse governo, ao que não rolou, ao que está feio.” (...)

 


Vamos supor que Jair Messias fosse a pessoa que é, pouco ilustrada, pouco polida, sem o menor apreço por essa frescurada toda de cultura, mas houvesse se cercado dos tais técnicos que prometeu na campanha.

Um professor no lugar de um pastor importado diretamente do século 18.

Uma pragmática em vez de uma fanática.

Um letrado, e não um coitado.

Um chanceler no posto de um maluco qualquer.

Um economista com as ideias e os nervos no lugar.

Um médico em vez de um general.

Um ambientalista no lugar de um operador de patrola.”

 #FORABOLSONAZI  #STJD  #VIVACAROLSOLBERG

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