TURMA 11
(foto Julia Eckert)
Em 1985, o premiado escritor gaúcho Luiz Antonio de Assis Brasil, com
20 romances traduzidos em várias línguas, iniciou em Porto Alegre a
Oficina de Criação Literária para capacitar escritores de contos, novelas e
romances.”
Fui da turma de 1993.
“Um dos pré-requisitos para o candidato ser recebido nessa concorrida
academia de penas extraordinárias é renunciar ao talento. (..) Um escritor completo
não precisa disso.
(...) Trata-se de um conceito que separa os escolhidos do
resto.
Prefiro ‘vocação’. Qualquer um pode escrever se assimilar uma técnica.”
Não fui aluna conceito A. Um
alívio saber que o querido professor aposta em “vocação”.
Eliana Guedes, Hilda Acevedo, Nelson Diniz, Marcelo Restori, Bárbara Arisi,
Silvia Pohl... escrita afiada, guardo saudades de todos eles.
Assisti à palestra do meu ex-professor nos Diálogos da Contemporaneidade,
na Univates. Encheu meu coração de (in)certezas.
Agora Assis Brasil dá uma segunda chance para seus alunos, e para quem curte esmiuçar parágrafos e metáforas: “Escrever
ficção: um manual de criação literária”, pela editora Companhia das Letras:
"Mais que um guia, consiste em um
estojo de ferramentas. Uma coleção de tudo que aprendi na interação com meus
alunos.
O compêndio pode servir como um manual, com dicas úteis para conquistar o
sucesso na literatura."
Seu conselho: "Seja claro e escreva com simplicidade".
Roland Barthes, categórico: "A escrita estabelece o elo entre a
criação e a sociedade."
Fonte: ISTOÉ
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