abril 29, 2019

TURMA 11

(foto Julia Eckert)



Em 1985, o premiado escritor gaúcho Luiz Antonio de Assis Brasil, com 20 romances traduzidos em várias línguas, iniciou em Porto Alegre a Oficina de Criação Literária para capacitar escritores de contos, novelas e romances.”

Fui da turma de 1993.

“Um dos pré-requisitos para o candidato ser recebido nessa concorrida academia de penas extraordinárias é renunciar ao talento. (..) Um escritor completo não precisa disso. 

(...) Trata-se de um conceito que separa os escolhidos do resto. 
Prefiro ‘vocação’. Qualquer um pode escrever se assimilar uma técnica.”

Não fui aluna conceito A.  Um alívio saber que o querido professor aposta em “vocação”.


Eliana Guedes, Hilda Acevedo, Nelson Diniz, Marcelo Restori, Bárbara Arisi, Silvia Pohl... escrita afiada, guardo saudades de todos eles. 

Assisti à palestra do meu ex-professor nos Diálogos da Contemporaneidade, na Univates. Encheu meu coração de (in)certezas.

Agora Assis Brasil dá uma segunda chance para seus alunos,  e para quem curte esmiuçar parágrafos e metáforas: “Escrever ficção: um manual de criação literária”, pela editora Companhia das Letras:

 "Mais que um guia, consiste em um estojo de ferramentas. Uma coleção de tudo que aprendi na interação com meus alunos.

O compêndio pode servir como um manual, com dicas úteis para conquistar o sucesso na literatura."

Seu conselho: "Seja claro e escreva com simplicidade".

Roland Barthes, categórico: "A escrita estabelece o elo entre a criação e a sociedade."

Fonte: ISTOÉ

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