GONZAGUINHA, O MELHOR
Ontem assisti a entrega do 27º Premio da MPB, no Canal
Brasil. Embora desconfie dessa premiação, só vejo treta nessa vida... homenagearam lindamente, Gonzaguinha. Completaria 71 anos, se vivo.
O ator
gaúcho Julio de Andrade, 31, interpretando o compositor, emocionou. Mas
foi Ney Matogrosso - cantando Explode Coração - quem levantou a platéia blasé
no Theatro Municipal do Rio. Antes, Criolo mandou bem com Comportamento Geral.
Antes, Felipe Catto desafinou feio. Depois Elza Soares, diretamente do Hades,
mas ainda viva, um assombro, literalmente.
Em algum lugar da minha “rica” memória ecoam os berros no
salão do clube dos caixeiros viajantes: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar
e cantar e cantar. A beleza de ser um eterno aprendiz.... E a vida, e a vida o
que é?, diga lá, meu irmão. Ela é a batida de um coração. Ela é uma doce
ilusão. Hê! Hô!...”
Gonzaguinha foi um dos meus maiores ídolos. Guardo vinil, cd e
muitas, muitas recordações.
Em 2001 organizei um show com os músicos da minha cidade
para lembrar “10 Anos sem Gonzaguinha”.
Não aconteceu. A universidade não apoiou.
Acho que o reitor nem sabia quem era esse tal de
Gonzaguinha. Só pode.
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