SERIAM NOSSOS ÍDOLOS AINDA OS MESMOS?
Sabe aqueles ditos “você é o que você come, o que você lê, o que você assiste”?
A memória sacaneia, mas acho que já escrevi aqui sobre esse assunto.
Então, dias atrás uma pessoa contou que mandou emoldurar quatro personalidades para botar na parede do seu apartamento. E disse para eu descobrir quem eram pelas características:
Genialidade.
Talento e eficiência.
Caridade e humildade.
Otimismo e auto-estima.
Primeiro lembrei da música do Belchior...
Depois chutei no espaço e acertei: Einstein.
É que existem poucos gênios.
As outras qualidades são mais terrenas. E aposto como você conhece algumas pessoas que se encaixam bem nesses qualificativos. Talvez o mais difícil seja “caridade e humildade”, não é?
Ídolos. Você é quem você admira.
Li que se você prestar um pouquinho de atenção no décor do ap ou casa da pessoa que está visitando pela primeira vez, você pode descobrir um pouco da personalidade dela.Sim, os neuropsicólogos afirmam ser verdadeira a tese.
E eu acredito nesses caras.
Há tempos, os pesquisadores vem estudando as preferências dos indivíduos por pintura, livros, músicas, filmes e assim diagnosticando os fatores da sua personalidade.
Claro que precisa levar em conta a geração de cada um.
E a gente sabe que a estética muda conforme anda o cronômetro da vida.
Por isso achei interessante o meu amigo escolher quatro personalidades para botar na parede. Tem significado porque se identifica com o que eles representam. Ou admire. Não duvido que mais alguns anos e troca os ídolos na parede.
Sinceramente, eu me arrepio quando um desocupado na vida resolve belo dia pesquisar, bisbilhotar e escarafunchar até descobrir uma pagina cinzenta na vida dos meus ídolos.
Aí publicam a biografia e deitam por terra as nossas mais caras ilusões: são humanos nossos heróis, infelizmente. Foi assim com o Che Guevara e com o Ghandi.
Embora eu pense que ídolo é símbolo: da rebeldia e da paz, como esses dois e nada vai tirar essa áurea que envolve suas figuras.
Meu amigo escolheu Einstein, um jogador de futebol, uma religiosa e um político.
Quase caí dura e questionei essa última escolha. Ele apresentou os motivos.
Não me convenceu.
Então ele quis saber quem eu botaria na parede para ilustrar minha admiração.
Depois de muito pensar: John Lennon, Frida Khalo, Pablo Neruda e Che na sala.
Mandela, Érico Veríssimo, Tom Jobim e Irmã Dulce no quarto.
Não me perguntem o por quê.
Dêem pelo subterrâneo do espírito da gente que nem ouso entender.
Mas provocando: e para você, hein?
Quem são os ídolos que lhe inspiram, merecem moldura e reverência?
Cartas para a redação.
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