novembro 29, 2010

AGUINHA DO JORDÃO

A água benta muda o interior do ser humano, diz a bíblia. O que será que há de mudar, Isabel? Mais forte? Mais guerreira? Menos preconceituosa? Mais solidária? Menos egoísta? Para a Igreja o batismo não deixa de ser uma morte. Batizada, a criança ressuscita para entrar na casa de Jesus. Ou algo assim. Gosto de pensar na água como fonte poderosa de vida, que mata a sede, purifica o organismo e lava o corpo do suor de cada dia. Que deve ser poupada para que todos possam compartilhar, no futuro. À benção, meus orixas! À benção, São João Batista! Que os céus se abram e que o Espírito Santo não abandone a galera toda. Também quero ouvir: "Tu és aquele meu filho singularmente amado, em ti tenho posto toda a minha complacência" - São Marcos 1,9. E foi isso. 18 crianças batizadas naquele domingo que começou com uma brisa boa, virou mormaço, virou chuva. Agora, elas só voltam para fazer a primeira comunhão. E olhe lá.

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