novembro 02, 2010

O LEGADO DE CARTAGENA

Acredito que a maioria dos viventes não quer saber das viagens dos outros. E olhar fotos, então? Fora que tem gente que vê as façanhas de turismo como pura exibição. Mas eu gosto de ouvir as façanhas. As comadres já deram dicas valiosas. E como sou daquelas que conto moedinhas, toda hora consulto o “montinho” das milhagens pra ver se já consigo comprar uma passagem para qualquer lugar da América Latina, arrisco essa crônica-tour só para incentivar você – que chegou por acaso nesse blog – a conhecer a bela Cartagena, bem nas bordas turmalinas do mar do caribe colombiano.

Minha amiga Chica tinha avisado: duas estações em Cartagena. Quente e muito quente. Es cierto! Chegamos na estação quente: 36º. Logo descubro porque todos só usam roupa branca, chapéu e sombrinha.

E chegamos em plena época de comemoração do Bicentenário da Independência da Colômbia, com Simão Bolívar homenageado em todos os cantos do país.

Dica: você tem grana? Então fique num dos belos hotéis-butique no Centro Amurallado. Ou seja, no centro histórico. Não tem? Fique no Astória, da querida María, descoberto por acaso, nas andanças de turistas desorganizados que somos. Perto de tudo: do centro comercial na cidade nova, da “lagoa Rodrigo de Freitas” deles, e quase ao ladinho do mar. O Astória não tem água quente - e quem precisa naquele calorão? - mas tem ar condicionado e a simpatia do seu staff: Paula e José.

María de Salazar foi uma grande parceira quando enveredamos por uma aventura, que conto na próxima oportunidade. Dica: compre no bairro os recuerdos. São mais em conta de que na cidade velha. E não tome banho no mar, infelizmente, poluído e onde você é achincalhado pelos vendedores ambulantes e pedintes. A menos que você fique embaixo das árvores, na praia. Tem uma lei que proíbe a venda naquela área. Agora, foi para a beira do mar... se ferrou.

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