novembro 08, 2009

gilete nos pulsos...

fossa boa. para madrugadas de domingo. de chuva. de tédio. de família reunida com todas suas esquizofrenias e sonhos à toa. o que tenho que fazer não faço. e a fdp da moça do tempo jurou em cadeia nacional que o tempo seria seco. seco? a alma. o que ela sabe desta colônia? a louça acumula. a tulha não encontra a máquina. os contos não progridem. o telefone toca. não atendo. elas vêm falar comigo. não é difícil sorrir. suo. tento lembrar. piora. disfarço. sorrir é tão social. não dói. ainda sou capaz. o passado não é? bosta. pra que? e as cobranças. sim poderia fugir. quando criança sempre fugia. e libertava os passarinhos da gaiola. crianças comportadas sentam de pernas fechadas. as comportadas não falam na mesa. discurso de gente direita. refrão amargo. cansada e o dia sequer desgraçou. a casa ainda quieta. e a chuva estragou minha feira do livro, a bienal. um pouco de terra por cima hoje cairia bem. longo domingo até sangrar.

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