outubro 25, 2009

ERASMO, RILKE, MORT WALKER...

do meu acervo: pão e livro em Belém do Pará


Fiquei muito feliz com o que me contaram.
Uma instituição da cidade busca modernizar seu olhar: interno e externo e está reavaliando toda sua caminhada... Também acho que erramos.
Aliás, muito mais do que acertamos. Mas arrogância e estupidez tem um preço. Nesse caso, lucros. Agora é correr atrás é mudar a imagem. Ouvir em vez de ditar.
Acho que foi James Joyce que um dia escreveu que é preciso errar para a gente se conhecer, se descobrir ou coisa que valha...

Como a comunidade nos percebe? Como você me vê? Como eu me vejo?

Atualmente não consigo nem olhar para minhas coisas. Maior bagunça.
Reflexo do meu interior, sim, sei. É tanta coisa para escrever, fazer, ler...
Supermercado, compras. Odeio, só quem vive comigo sabe o sacrifício que é fazer super. Adio, adio e adios...Sou procastinadora. E aí tudo explode em cobranças por que falta isso, por que tu não fez isso? Por que?
No super, única coisa interessante é que podemos juntar cebola com ob com vinho com arroz parbolizado com mamão com qboa e o livro Elogio da Loucura de Erasmo de Rotterdam. Dei uma folheada, gostei do que li e joguei para dentro do carrinho porque ler faz parte da cesta básica:

“A mais louca e a mais desprezível de todas as classes sociais é a dos mercadores. Ocupados o tempo todo com o vil amor ao lucro, empregam, para satisfazê-lo, os meios mais infames...”

Li no livro do teólogo justamente dentro do supermercado, quase chegando no caixa. Como não levar o livrinho que custa nem dez paus?


O pocket book foi uma grande sacada do mercado editorial. Junto às gôndolas das bananas Cartas a um Jovem Poeta do Rilke e O Melhor de Recruta Zero.


Vai dizer que não é uma maravilha?

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